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Por Redação O Sul | 1 de fevereiro de 2016
Há anos as praias do Norte de Florianópolis (SC) são redutos de argentinos. Em hotéis, pousadas, bares e restaurantes de bairros como Canasvieiras e Ingleses o espanhol é tão comum quanto o português. A vinda dos argentinos é explicada pela alta do dólar e o fim do impedimento do câmbio no país.
A Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) divulgou que essa é uma temporada recorde de turistas estrangeiros no País. O aumento foi de 20% comparado à temporada anterior, sendo que metade deles procura Santa Catarina como destino.
Agustina Bujan, 20 anos, sonhava em conhecer o Brasil e aproveitou o câmbio. Natural de Buenos Aires, ela está hospedada com oito amigos na Armação, praia localizada no Sul de Florianópolis.
A turista Paula Martinez, 44, afirma que as mercadorias brasileiras são muito acessíveis. Ela e o marido, Gustavo Crocitta, 43, vieram para passar 15 dias na cidade. Estão hospedados em Cachoeira do Bom Jesus, no Norte da ilha. O casal está satisfeito com os preços em relação aos cobrados na Argentina. “Os produtos em nossas praias são muito caros. Dependendo da região, um sanduíche com suco custa 30 dólares. E o atendimento turístico não é bom”, disse Crocitta. “Sem contar que as praias são de águas muito geladas e escuras, assim como a areia”, emendou.
Outras cidades do litoral catarinense procuradas pelos “hermanos” são Balneário Camboriú, Itapema e Garopaba. O cônsul da Argentina em Florianópolis, Octavio La Croce, disse que essa é a “maior temporada dos últimos dez anos” para os conterrâneos. O turismo em Florianópolis deve se manter ativo até o fim de abril. (AE)