Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2024
A lista é para criminosos procurados internacionalmente.
Foto: DivulgaçãoOs nomes e fotos dos fugitivos do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) passaram a constar na difusão vermelha da Interpol nesta sexta-feira (16). A lista é para criminosos procurados internacionalmente.
Os procurados são:
Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos;
Rogério da Silva Mendonça, de 35.
Logo após a fuga, ocorrida na quarta-feira (14), o governo brasileiro pediu a inclusão dos dois fugitivos no rol de difusão vermelha da Interpol, normalmente utilizado para cooperação entre as polícias de diferentes países quando criminosos perigosos conseguem fugir das nações onde são procurados.
A informação foi confirmada pelo secretário nacional de Políticas Penais, André de Albuquerque Garcia, em entrevista coletiva na quinta-feira (15). Segundo Garcia, no entanto, isso não significa que, para a polícia, os dois fugitivos tenham conseguido deixar o País.
O vice-presidente da Interpol para as Américas, Vandecy Urquiza, explicou que a Interpol trabalha com a possibilidade de que os fugitivos tentem sair do país.
“Em casos como esse, há sempre a possibilidade que eles [fugitivos] venham a tentar sair do país. A partir do momento que esses nomes são incluídos nessa difusão [vermelha], nós conseguimos que todos os países que compõe a organização tenham acesso imediatamente a informações”, disse.
Na avaliação de Urquiza, a maior probabilidade é de que os criminosos, caso tentem deixar o Brasil, busquem países que fazem fronteira terrestre.
Entre as informações compartilhadas com os 196 países estão as digitais dos dois criminosos fugitivos. Dessa forma, segundo Urquiza, existe a possibilidade que eles sejam identificados automaticamente por órgão de imigração dos países integrantes da Interpol.
“Em vários países, o banco de dados da Interpol é cruzado com os bancos de dados nacionais, dados migratórios, lista de passageiros. Isso aumenta o espectro de instrumentos disponíveis para a polícia para tentar localizar a movimentação fora do Brasil”, disse Urquiza.