Segunda-feira, 19 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 26 de fevereiro de 2023
A China, país liderado por Xi Jinping, não se moveu para fornecer ajuda letal à Rússia na invasão da Ucrânia e os Estados Unidos deixaram claro, a portas fechadas, que se tal movimento ocorresse, teria sérias consequências, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, neste domingo (26).
“Pequim terá que tomar suas próprias decisões sobre como proceder, se fornecerá assistência militar, mas se seguir esse caminho, terá custos reais para a China”, disse Sullivan em entrevista ao programa “State of the Union” da CNN. norte-americana “A China não avançou neste sentido, mas Pequim também não tirou essa opção da mesa”, disse Sullivan.
As autoridades americanas alertaram seus colegas chineses a portas fechadas sobre quais podem ser esses custos, disse Sullivan, mas ele não quis entrar em detalhes sobre as discussões, que são privadas.
Alerta à China
Os Estados Unidos e seus aliados da Otan têm se esforçado para alertar a China contra tal medida nos últimos dias, fazendo comentários públicos sobre sua crença de que a China está considerando fornecer equipamento letal para a Rússia.
“Estamos confiantes de que a liderança chinesa está considerando o fornecimento de equipamento letal. Também não vemos uma decisão final já tomada e não vemos evidências de remessas reais de equipamento letal”, disse o diretor da CIA, William Burns neste domingo.
O deputado republicano Michael McCaul, presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, disse no “This Week” que a inteligência dos EUA mostra que os drones estão entre as armas letais que a China considera enviar à Rússia.
Joe Biden em Kiev
O presidente dos EUA, Joe Biden, visitou Kiev e se reuniu com o presidente Volodymyr Zelensky na segunda-feira passada, prometendo nova ajuda militar à Ucrânia no valor de 500 milhões de dólares.
A semana passada marcou o primeiro aniversário da invasão da Rússia. Os Estados Unidos têm sido de longe o maior fornecedor de assistência militar para ajudar a Ucrânia a repelir as forças russas mais bem equipadas. A Ucrânia espera uma grande nova ofensiva russa em breve.