Por Redação O Sul | 31 de maio de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editoriais de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Surpreendido pela disposição do ex-deputado federal Vieira da Cunha, que concorreu a governador do Estado, e hoje ocupa a Secretaria Estadual de Educação, e agora anuncia que quer disputar a prefeitura de Porto Alegre, o atual prefeito José Fortunati disse ontem nas redes sociais: “Sempre afirmei que respeitaria as decisões de todos os partidos que contribuem para a gestão de Porto Alegre.
Hoje, reitero esta posição. Ter diversos pré-candidatos desejando representar um governo que tem buscado avançar em todos os campos, tanto de infraestrutura como social, é motivo de orgulho e não preocupação. É sinal de que o caminho que estamos trilhando, apesar das dificuldades financeiras advindas da crise, esta correto. Este é o momento de respeitar as dinâmicas internas dos partidos e aguardar as convenções, que definirão os rumos das legendas. Minha única meta é fazer aquilo que a população espera de um prefeito, administrar a cidade com total dedicação até o dia 31 de dezembro de 2016”.
Acordos, acordos…
Um acordo previa o apoio de Fortunati ao vice, Sebastião Melo, do PMDB, um desdobramento dos acordos pelos quais Fortunati foi vice de José Fogaça e depois recebeu apoio do PMDB.
O Hospital Veterinário
Fortunati tem dedicado uma especial atenção para as obras do primeiro Hospital Público Veterinário que estão em ritmo acelerado, com previsão de entrega para o final de outubro. Ele informa que “as equipes estão intensificando os trabalhos para entrega do prédio que terá cerca de 1,6 mil metros quadrados e nova estrutura para internação de 150 animais, ampliando em cinco vezes a capacidade atual da Unidade Médica Veterinária”.
Imposto Sindical e médicos cubanos
Está no horizonte de metas do ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, a extinção do Imposto Sindical, uma excrescência herdada ainda do governo de Getúlio Vargas, pela qual todo trabalhador tem sacado um dia de trabalho compulsóriamente para alimentar as centrais sindicais. Algo de causar arrepios. A medida contraria norma internacional da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Quando adentrar no “contrato de gaveta” dos cubanos – alguns declarados como médicos, mas sem necessidade de comprovação – o ministro do Trabalho terá ainda mais arrepios.
Cherini: “fui expulso por votar contra o mar de lama se instaurou no País”
Expulso oficialmente ontem do PDT, por apoiar o processo de impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff, o deputado federal Giovani Cherini emitiu nota oficial onde destaca que “se fizeram isso com um deputado federal, que foi chefe de Poder, com seis mandatos consecutivos, o que farão com os demais deputados, prefeitos e vereadores pedetistas Brasil afora? Qual a segurança jurídica que eles têm? Meu ‘crime’ foi o de insistir em representar meus eleitores, que ante o mar de lama que se instaurou no País ansiavam por mudança e pela responsabilização daquela que fora eleita para defender a população, mas que acabou por perpetrar inúmeros crimes de lesa-pátria. Como compactuar com o descontrole das finanças públicas e com o surto inflacionário, e com a carestia e o desemprego por eles provocados? Como avalizar o estelionato eleitoral, a obstrução à Justiça e a institucionalização da corrupção como uma forma de governo e como um meio de perpetuação no poder”?
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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