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Mundo A França teve mais de 1 mil carros incendiados na Virada do Ano

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Carro pega fogo em Paris. (Foto: Reprodução)

Pelo menos 1.031 carros foram incendiados na França neste Réveillon, o que representa um aumento frente aos 935 do ano passado, informou na segunda-feira (1º) o ministro do Interior, Gérard Collomb.

Em comunicado, Collomb se esforçou em assinalar que o número de veículos queimados – que se transformaram em um “clássico” da passagem de ano no país – é inferior ao contabilizado em 2012 (1.193) e em 2013 (1.067).

Além disso, ressaltou que o recente aumento se concentra em poucos departamentos.

Em paralelo, 510 pessoas foram detidas nos diversos distúrbios ocorridos durante as celebrações do ano novo na França, o que significa um aumento “sensível” se for comparado com os 454 de um ano antes, segundo a pasta de Interior.

Durante as intervenções das forças da ordem ficaram feridos oito policiais e três guardas.

O incidente mais notável ocorreu em Champigny-sur-Marne, onde uma dupla de policiais recebeu uma surra – que foi gravada com telefones celulares e depois postada nas redes sociais – de um grupo numeroso de pessoas que tentavam entrar em um show privado.

Esta surra provocou reações políticas do próprio ministro – que falou com os dois policiais agredidos, que ficarão pelo menos uma semana de licença médica -, mas também do presidente francês, Emmanuel Macron.

O presidente assegurou em sua conta do Twitter que “se encontrará e se castigará os culpados do linchamento covarde e criminoso dos policiais que cumpriam seu dever na noite de 31 de dezembro”.

Além destes fatos, o ministro indicou que o réveillon “se desenvolveu bem na França”, uma vez que “houve poucos incidentes” graças aos 140 mil membros das forças da ordem que estavam de prontidão, principalmente devido ao nível “elevado” de ameaça terrorista.

Antissemitismo e islamofobia

Face à reverberação de discursos racistas, xenófobos, antissemitas e islamofóbicos na França, exacerbados após os atentados terroristas de 2015, uma escola pública parisiense e uma associação dedicada à amizade entre judeus e muçulmanos se aliaram num trabalho pedagógico com alunos de diferentes origens e crenças para promover o “viver junto” e combater estereótipos e preconceitos. O colégio público Georges-Brassens, no 19° distrito da capital francesa, e a associação Bâtisseuses de Paix (Construtoras de Paz) reivindicam um projeto urgente em tempos de “comunitarismo”, de “importação do conflito Israel-Palestina”, e lamentam a falta de um diálogo positivo no ensino francês na abordagem destes temas.

Na escola Georges-Brassens, a professora de Letras, Jacqueline Courier-Brière, adaptou o ateliê “Povos e culturas do mundo”, em torno de tradições diversas, que havia criado no subúrbio parisiense, e, junto com o colega de História Nasser Dja Bouabdallah, implantou o programa Humanidades.

Os docentes notaram um aumento dos questionamentos dos alunos após os ataques terroristas, com perguntas como: um muçulmano pode entrar numa igreja? Por que aos sábados os judeus não podem acionar o elevador? Pode-se fazer caricaturas de Maomé?

A boa repercussão do programa levou pais dos alunos a solicitarem a ampliação dos cursos. No ano passado, pesquisadores universitários submeteram os alunos a um questionário. Segundo o Bouabdallah, o resultado surpreendeu a equipe acadêmica.

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https://www.osul.com.br/franca-teve-mais-de-1-mil-carros-incendiados-na-virada-do-ano/ A França teve mais de 1 mil carros incendiados na Virada do Ano 2018-01-02
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