Acontece Franquia usa economia criativa para empreender com anúncios em sacos de pão
Por Redação O Sul | 4 de janeiro de 2019
Quando o assunto é o pão nosso de cada dia, o que não pode faltar, além da bisnaga fresquinha, é justamente um saco para levá-la da padaria até a nossa casa. E quando o assunto é empreender, até mesmo um simples material como esse pode se tornar uma mina de ouro. Esse foi o caso de Daniel Costa, jornalista com passagens por diversas emissoras de televisão do interior de Minas Gerais, que viu nele um excelente canal de comunicação e o potencial para uma franquia de sucesso. Com base nisso, criou, em 2016, a Paper Pão, uma rede de franquias especializada na publicidade e propaganda em sacos de pão.
A Paper Pão agrega a publicidade a um espaço de economia criativa e colaborativa no qual várias marcas, em especial, pequenas e microempresas, podem se unir para colocar em circulação propagandas geolocalizadas em um meio de alta circulação e que entra na casa das pessoas. “É uma excelente estratégia para promover o marketing de vizinhança”, explica Costa.
A ideia surgiu, de acordo com Daniel, com o objetivo de possibilitar que pequenas e microempresas competissem com “tubarões” do mercado utilizando a economia criativa e o modelo “ganha-ganha”, no qual toda a cadeia produtiva é beneficiada pela existência do serviço. Só para se ter uma noção do potencial de mercado, apenas em 2017, os brasileiros consumiram 433,9 mil toneladas de pão, segundo o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Ceará (Sindpan-CE).
“Não é milagre, nem promessa de riqueza da noite para o dia, mas sim, este tipo de divulgação pode ser lucrativo para quem vende e vantajoso para quem anuncia. A Paper Pão emprega, atualmente, cerca de 200 pessoas de forma direta e indireta. Em 2019, nossa meta é abrir mais 65 unidades”, afirma Daniel Costa, fundador da franquia Paper Pão.
A operação da franquia é simples: o franqueado lucra com a venda dos espaços publicitários, chamados de módulos, que são do tamanho aproximado a de um cartão de visitas. Cada saquinho pode conter até 32 anunciantes diferentes. Os anúncios são veiculados por edição, também chamada de tiragem, contendo a partir de 10 mil exemplares cada. Já as padarias são parceiras no negócio e, por isso, não pagam nada para ter os sacos de papel.
Já o franqueador, cuida de todo o processo de diagramação e, até mesmo, de elaboração da peça publicitária, caso seja necessário. Já as padarias são parceiras no negócio e, por isso, não pagam nada para receberem os sacos.
Além de unir diversos conceitos, a Paper Pão também focou em produzir bem-estar para o consumidor final, aquele que acorda cedinho para comprar pão, pois as embalagens aguentam até cinco quilos, são coloridas, possuem tinta e papel atóxicos, recicláveis e totalmente biodegradáveis, e contam com aprovação da Anvisa.
O perfil de franqueado que a marca procura abarca desde pessoas que desejam ter uma segunda fonte de renda até as que querem fazer da franquia a sua principal fonte, mas o que todos devem ter em comum é a identificação com a área comercial. Daniel explica que as pequenas e nano franquias são seguras para empreender, no entanto, como todo negócio, precisam de dedicação.
“São opções interessantes para quem quer ter o próprio negócio, devido ao baixo custo, suporte técnico, know-how, modelo testado e lucratividade em um curto período. Mas sempre digo que franquia não é promessa de dinheiro fácil. Se o empreendedor quer obter sucesso, a dedicação deve ser total”, afirma o fundador e diretor de expansão da Paper Pão.
Deixe seu comentário
Últimas
Rio Grande do Sul Aumenta para 31 o número de mortes provocadas pelos temporais no Rio Grande do Sul
Porto Alegre Operação do Sistema de Abastecimento de Água Moinhos de Vento, em Porto Alegre, é suspensa devido à cheia do Guaíba
