Sábado, 31 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2023
A chegada de uma frente fria neste domingo (29) pode trazer chuvas mais significativas para todo o Rio Grande do Sul, principalmente para as regiões Leste e Nordeste, em municípios como Caxias do Sul e Cambará do Sul.
O prognóstico de chuvas indica que, até o final da próxima semana, os acumulados ficarão entre 10 mm e 50 mm em grande parte do Rio Grande do Sul.
As informações são do Boletim Integrado Agrometeorológico, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS), a Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural (Ascar) e o Instituto Rio Grandense do Arroz.
Segundo a Climatempo, este sábado (28) começa com o aumento da chuva em todo o Rio Grande do Sul. Chove desde cedo nas áreas que fazem fronteira com o Uruguai.
As instabilidades se espalham por todo o estado durante a tarde, com potencial para intensidade moderada a forte em grande parte do Rio Grande do Sul, como da Fronteira Oeste, Campanha, Centro, Nordeste, Serra Gaúcha e Grande Porto Alegre, além de temporais mais fortes e volumes pontualmente mais elevados nas regiões centro-sul e sul gaúcha. As rajadas de vento nessas áreas devem ser constantes entre 40 e 60km/h, mas durante a chuva mais intensa pode ultrapassar esse valor.
Alguns sistemas meteorológicos reforçam a chuva no estado, como uma frente fria em alto mar, e, principalmente, a umidade que vai da Região Norte ao Sul do país, as altas temperaturas, uma baixa pressão atmosférica entre o Paraguai, Mato Grosso do Sul e o oeste do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, e a presença de um cavado meteorológico nos níveis médios e altos da atmosfera na região gaúcha (que é uma baixa pressão relativa e mais alongada).
Ainda segundo a Climatempo, neste domingo (29), a chuva aumenta no Rio Grande do Sul, com risco para temporais em todo o estado, inclusive em Porto Alegre. Há previsão de raios, rajadas de vento, de mais de 60km/h, e queda de granizo. Os maiores acumulados de água acontecem no norte e sul do estado, mas não se descartam danos nas demais localidades. A precipitação acontece ao longo do dia, sendo mais forte à tarde e à noite.
A instabilidade se deve, além do calor, e da alta umidade pela Região Sul, da presença da borda de um vórtice ciclônico nos altos e médios níveis da atmosfera (VCAN) e de um cavado meteorológico nos médios e altos níveis da atmosfera (que é uma baixa pressão relativa e mais alongada), além disso entre o Mato Grosso do Sul, o oeste da Região Sul e o Paraguai ainda tem uma baixa pressão atmosférica em superfície, reforçando as instabilidades pelo oeste gaúcho. A frente fria já não influencia mais na chuva no estado.
Os últimos dias de janeiro e o começo de fevereiro serão marcados ainda por chuvas frequentes e temperaturas mais amenas, longe de fazer frio, mas sem calor extremo como o observado ao longo desta última semana. As informações são do Palácio Piratini e da Climatempo.