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Economia Funcionalismo federal eleva pressão sobre Bolsonaro para obter reajuste salarial

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Após aceno de Bolsonaro a policiais do Distrito Federal, sindicatos e associações de classes articulam um ato a partir de março contra o congelamento salarial. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

O aceno positivo do presidente Jair Bolsonaro à concessão de reajustes para policiais do Distrito Federal, cujos salários são bancados com dinheiro da União, abriu a porteira para outras categorias do funcionalismo federal elevarem a pressão por aumentos na sua remuneração. Sindicatos e associações de classes como policiais federais articulam uma grande mobilização a partir de março contra o congelamento de salários.

“Ele (Bolsonaro) teve apoio muito grande das forças policiais (na eleição). Naturalmente a cobrança sobre ele é muito forte. A expectativa é que ele atenda nosso pleito”, diz o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luís Antônio Boudens. Segundo ele, a pressão por reajustes virá “naturalmente”, não só por conta do aceno aos policiais do Distrito Federal, mas também porque em março entrarão em vigor as novas contribuições previdenciárias dos servidores. Hoje em 11%, elas poderão chegar a 22% para quem ganha acima de R$ 39 mil mensais.

“O salário líquido vai cair, e o tensionamento vai aumentar”, diz Boudens. “O aceno às polícias do Distrito Federal serviu para ver que no governo há um olhar para a segurança e há margem para negociação.

O presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, reconhece que para avanços nas negociações salariais daqui para frente será preciso vencer o obstáculo do teto de gasto, regra prevista na Constituição que impede o crescimento das despesas acima da inflação. “O teto vai ter que mudar”, prevê. Ele destaca que o crescimento vegetativo da folha é em torno de 3% ao ano, o que restringe o espaço do teto.

Ele destaca que 80% das categorias dos servidores optaram, no passado, por um reajuste de dois anos e, agora, estão há quatro anos sem nenhum reajuste. Esse grupo, prevê ele, vai intensificar a pressão por reajuste ao longo de 2020, sobretudo, a partir de março.

A equipe econômica não vê espaço no Orçamento para ampliar as remunerações, mas admite nos bastidores que a pressão virá e será necessário mostrar à ala política do governo que não há folga fiscal para negociação.

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https://www.osul.com.br/funcionalismo-federal-eleva-pressao-sobre-bolsonaro-para-obter-reajuste-salarial/ Funcionalismo federal eleva pressão sobre Bolsonaro para obter reajuste salarial 2020-01-10
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