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Geral Funcionário do Ibama é afastado por suspeita de envolvimento no caso da cobra naja no Distrito Federal

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Estudante foi picado por uma cobra naja no Distrito Federal. (Foto: Pablo Le Roy)

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informou, na sexta-feira (17), que afastou um servidor do Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres) suspeito de envolvimento com o caso do estudante picado por uma cobra naja no Distrito Federal.

De acordo com o Ibama, foi instaurado um processo administrativo disciplinar interno para investigar a suposta participação de servidor no caso. O instituto não detalhou quais suspeitas levaram ao afastamento do funcionário.

A naja picou o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck, de 22 anos, em 7 de julho. No dia seguinte, a Polícia Civil localizou 16 serpentes, que seriam dele, em um haras em Planaltina (DF).

Segundo o Ibama, Pedro não tinha autorização para criar animais exóticos. A corporação investiga se ele fazia parte de um esquema de tráfico de animais

Em balanço divulgado pelo Ibama, o dono do haras em Planaltina, onde as 16 cobras foram encontradas, será multado em R$ 68 mil por dificultar a ação dos fiscais, promover maus-tratos e por manter animais nativos e exóticos sem autorização. Das serpentes resgatadas neste local, dez eram exóticas, de origem norte-americana, e seis nativas da Amazônia e do Cerrado.

Como o fato mostrou ligação com o estudante picado pela naja, este também responderá pelas 16 cobras. Ao todo, segundo o Ibama, o jovem de 22 anos será multado em mais de R$ 61 mil, também por maus-tratos e por manter serpentes nativas e exóticos em cativeiro sem autorização. A mãe e o padrasto também serão multados, em R$ 8.500 cada, por terem dificultado a ação de resgate.

Ainda será multado em R$ 81.300 pelo Ibama um amigo do estudante por dificultar a ação do instituto, manter animais nativos e exóticos em locais inapropriados e sem autorização, além de maus-tratos.

Pedro Henrique foi internado logo após o episódio em um hospital privado na região administrativa do Gama, a 30 quilômetros do centro de Brasília.

O quadro do rapaz evoluiu para estado grave e ele chegou a ser colocado em coma induzido, mas se recuperou e recebeu alta na segunda-feira (13). Seu tratamento exigiu que o Instituto Butantan remetesse de São Paulo para Brasília o soro antiofídico que tinha armazenado para o caso de um de seus pesquisadores que estudam a espécie naja fosse picado.

Após o incidente, agentes do Batalhão da Polícia Militar Ambiental encontraram a naja dentro de uma caixa abandonada na região central de Brasília. O animal foi então entregue ao Ibama, que o repassou para o Zoológico de Brasília.

Da espécie kaouthia, de origem dos continentes asiático e africano, a naja possui um dos venenos mais mortais do mundo. Como não é nativa do Brasil, o país não costuma produzir soro antiofídico de espécies exóticas. As informações são do portal de notícias G1 e da Agência Brasil.

 

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