Sábado, 25 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de dezembro de 2020
Um filhote de jabuti foi encontrado dentro de um pacote despachado em uma agência dos Correios, na segunda-feira (14), em Franca (SP). Segundo a Polícia Militar Ambiental, o animal estava preso em fita adesiva. Um homem suspeito de comprar o bicho foi multado em R$ 3,5 mil.
A polícia foi acionada pelos funcionários de uma agência do Jardim Santa Cruz depois que eles passaram a caixa pelo raio-X. Ao abrir a encomenda, eles descobriram que ela levava um jabuti. Além de estar envolto em fita e em pedaços de pano, o animal estava lacrado em uma caixa de papelão preenchida com serragem, o que impedia a movimentação e dificultava a respiração dele.
A Polícia Militar Ambiental conseguiu identificar o destinatário, que admitiu ter comprado o animal por R$ 150. O homem afirmou que pagaria mais R$ 100 após a entrega da encomenda. O suspeito foi multado em R$ 3,5 mil e responderá pelos crimes de maus-tratos e tráfico de animal silvestre. O jabuti foi levado ao Viveiro Transitório de Animais Silvestres (VITAS) em Franca, onde deverá ficar provisoriamente.
Privatização
Além de cogitar privatizar os Correios em blocos regionais, o governo estuda mais dois caminhos para a estatal. Uma das possibilidades é transformar a empresa em uma sociedade de economia mista e ofertar ações dela na Bolsa de Valores. A outra opção em análise é “desverticalizar” os serviços prestados pela companhia e concedê-los separadamente à iniciativa privada.
As informações foram reveladas pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em seminário recente promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU). O martelo só será batido em 2021. O consórcio Postar, contratado pelo BNDES, está subsidiando o governo nos estudos de modelagem de venda dos Correios.
A possibilidade de privatização dos Correios em blocos regionais foi revelada pela Gazeta do Povo. Nesse modelo, o país seria dividido em blocos. Esses blocos seriam formados por municípios potencialmente lucrativos, junto com outros provavelmente deficitários. Os interessados em prestar os serviços dos Correios em cada uma das regiões participariam do leilão e teriam de levar o bloco inteiro escolhido.
O modelo é conhecimento como “filé com osso” e já é adotado nas concessões de aeroportos e de saneamento. O objetivo é manter a universalidade do serviço mesmo após a privatização e não deixar desassistidos municípios que seriam pouco atraentes à iniciativa privada caso fossem concedidos sozinhos. Por isso, cada bloco possui municípios rentáveis, chamados puxadores-de-bloco, e os não rentáveis, o “osso do filé”.
Esse modelo é visto pelos técnicos do Ministério da Economia como o mais provável a ser adotado, já que garantiria a universalidade do serviço postal. Ele só não será utilizado caso o governo resolva abrir o capital dos Correios e fazer uma primeira oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores. O IPO foi o modelo utilizado na Alemanha.