Segunda-feira, 29 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de agosto de 2015
Ante o possível novo parcelamento dos salários, o funcionalismo estadual irá paralisar suas atividades por, pelo menos, quatro dias, a partir de segunda-feira. A duração da greve foi decorrente do indicativo aprovado no dia 18 deste mês, durante a assembleia geral unificada do funcionalismo. Apoiada por 43 entidades sindicais, a mobilização terá como reflexos a suspensão e a redução de serviços em áreas como saúde, educação e segurança.
Mesmo assim, o governador José Ivo Sartori não deu previsão de como deve proceder e que contas vai priorizar no dia 31. Se atrasar o pagamento da dívida com a União, os repasses federais serão bloqueados. “Todo mundo conhece as dificuldades financeiras. Como pai de família e cidadão, não gostaria que tivesse chegado a isso”, afirmou na sexta-feira.
Educação
Professores da rede estadual decidiram entrar em greve na segunda-feira. Pais estão orientados a não levarem seus filhos para as instituições de ensino estaduais.
Transporte
Nos ônibus, que são um serviço municipal, não há previsão de paralisação.
Polícia Civil e Brigada Militar
O Comando-Geral da Brigada Militar informou que atendimentos ocorrerão normalmente, pois a legislação considera ilegal qualquer tipo de greve ou operação padrão de policiais militares. A corporação garante que haverá policiais.
As delegacias e plantões somente atenderão os flagrantes e casos de maior gravidade, como: homicídio, estupro, ocorrências envolvendo crianças e adolescentes e Lei Maria da Penha, além das ocorrências em que os plantonistas julgarem imprescindível a intervenção imediata da Polícia Civil.
Bancos
O Banrisul, através de sua assessoria de imprensa, garantiu que o atendimento não será afetado nas agências. Já o Sindbancários informou que não há previsão de agências fechadas a partir de segunda-feira.