Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 28 de junho de 2020
Decotelli assumiu o comando do Ministério da Educação na última quinta-feira
Foto: DivulgaçãoA FGV (Fundação Getúlio Vargas) anunciou neste sábado (27) que irá apurar a suspeita de que o novo ministro da Educação, Carlos Decotelli, tenha cometido plágio em trabalho de dissertação para a conclusão do curso de mestrado em administração na instituição.
“A Fundação Getúlio Vargas vai apurar os fatos referentes à denúncia de plágio na dissertação do ministro Carlos Alberto Decotelli. A FGV está localizando o professor orientador da dissertação para que ele possa prestar informações acerca do assunto”, diz em nota.
Decotelli assumiu o comando do Ministério da Educação na última quinta-feira (25). Ao anunciar o novo ministro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que ele é bacharel em ciências econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal.
O ministro apresenta, em seu currículo, o título, obtido em 2008, de mestrado profissional em administração pela FGV, com a dissertação “Banrisul do Proes ao IPO com governança corporativa”.
No entanto, há a suspeita de trechos idênticos aos de um relatório da Comissão de Valores Mobiliários, ligado ao Ministério da Economia. Por tal razão, a FGV irá abrir sindicância para apurar os fatos expostos.
Procurado, o MEC (Ministério da Educação) informou que o ministro refuta as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência e cujo conhecimento contribuiu sobremaneira para enriquecer seu trabalho.