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Política Fusão entre DEM e PSL depende apenas de diretórios de São Paulo

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Presidente do PSL em São Paulo, o deputado federal Júnior Bozzella reclama da tentativa do DEM de atrapalhar o que já foi combinado. (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A fusão entre DEM e PSL para as eleições de 2022 está praticamente acertada, mas a decisão de qual partido vai herdar a chefia de alguns diretórios estaduais tem causado intriga entre os futuros correligionários. No centro da disputa, está o comando do escritório em São Paulo. O PSL diz que parte do acordo para a junção foi de que a legenda controle as decisões no estado, mas uma ala do DEM não quer aceitar essa decisão de graça.

Presidente do PSL em São Paulo, o deputado federal Júnior Bozzella reclama da tentativa do DEM de atrapalhar o que já foi combinado. E garante que durante as tratativas “nunca esteve em pauta que São Paulo não seria comandado pelo grupo do PSL”.

“Isso foi algo determinado anteriormente à discussão da fusão. Foi acordado entre as direções nacionais. Um deputado questionar ou discordar é do processo democrático, é legítimo. O que é ruim é quando você tem uma regra estabelecida e as pessoas que não participaram dessa discussão tentam mudá-la. Temos que colocar os pingos nos is e restabelecer a verdade”, pondera.

Grande parte da divergência entre os representantes de cada uma das legendas está relacionada a quem será o candidato do novo partido para o governo paulista. O estado é tido como fundamental por ambos os lados porque pode influenciar no resultado do futuro partido para outros cargos, sobretudo para o Congresso, onde DEM e PSL querem fazer as maiores bancadas tanto na Câmara quanto no Senado.

Segundo Bozzella, os pesselistas têm interesse de que Geraldo Alckmin represente a nova agremiação, visto que o ex-governador não deve permanecer no PSDB diante da falta de apoio do atual governador João Doria à candidatura dele ao Palácio dos Bandeirantes.

Bozzella acredita que Alckmin pode fazer até com que o PSL-DEM lance um candidato à Presidência da República. “Para construir um partido grande e somar esforços, isso passa por estratégias regionais inteligentes. Temos de tomar decisões acertadas e construir um palanque forte para uma eventual candidatura do polo democrático que consiga consolidar apoio. Precisamos da melhor candidatura e da melhor composição que melhor atendam ao objetivo do país”, analisa o parlamentar.

Presidente do Democratas em São Paulo, o deputado federal Alexandre Leite concorda que a definição sobre quem deve ficar à frente do diretório tem de ser construída “em conjunto com o projeto eleitoral do governo paulista”. No entanto, vislumbra a possibilidade de que o atual vice-governador, Rodrigo Garcia (PSDB), que deixou o DEM em maio deste ano, se filie à nova legenda para disputar o governo paulista.

Segundo o parlamentar, “para construir um futuro político-partidário de sucesso é preciso pensar fora da caixa. Criar condições que vão além da sua própria eleição ou ambição pessoal, sem vaidade ou aventura. Criar condições para que o coletivo tenha um porto seguro. Isto é, liderar”, afirmou. As informações são do jornal Correio Braziliense.

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