Música Gaby Amarantos revela cachê do seu primeiro show: “Um prato de sopa”

Cantora, que é nova integrante do time de técnicos do "The Voice Kids", falou sobre sua trajetória profissional

Foto: Divulgação

Cantora usou redes sociais para desabafar sobre problema e dizer que sente falta dos fãs. (Foto: Reprodução)

Gaby Amarantos, de 42 anos, é a nova integrante do time de técnicos do “The Voice Kids”, que estreou neste domingo (6), na TV Globo. Em um bate-papo com a imprensa, a cantora falou da emoção de fazer parte do reality show musical infanto-juvenil e relembrou o início da sua trajetória na música, quando ainda era adolescente, em Belém (PA).

“É muita emoção. Toda vez que a gente vê eles cantarem, a gente se lembra da nossa trajetória. A igreja foi a minha escola, mas eu só queria cantar para Jesus. Não queria cantar na noite. Eu era muito animada e gostava de chegar no altar com minhas roupas coloridas. Fizeram um reunião e disseram: ‘Você é muito animada para cantar aqui. Talvez, você tenha que procurar um outro lugar para cantar’. Fui expulsa do grupo da igreja, mas agradeço muito por isso”, relata ela, sobre o começo como cantora.

Gaby não se abalou ao ser proibida de cantar na igreja e foi atrás de novas oportunidades. “No mesmo dia, fui contar para uma amiga e fomos a um barzinho tomar um sorvete e tinha um rapaz tocando voz e violão e me mandou um bilhetinho perguntando se eu queria cantar. Peguei o microfone e, de repente, uma coisa mágica aconteceu. Um bar onde as pessoas estavam ouvindo uma MPB mais calminha, e me ofereci para cantar uma lambada e um forró. E todo mundo levantou das cadeiras e começou a dançar”, lembra.

A artista revela com bom humor qual foi o cachê pelo seu primeiro show. “E no mesmo dia que sai da igreja, comecei na noite. No final, o dono do bar veio e disse que queria que eu cantasse lá. Ele disse que não tinha dinheiro para o cachê, mas me ofereceu uma sopa. Eu brinco que o meu primeiro cachê é um prato de sopa (risos)”, ironiza.

Mas Gaby ainda demorou um tempo até conquistar o sonhado sucesso. Com seu jeito de vestir original e visual extravagante, a cantora teve dificuldades em encontrar uma banda para trabalhar. A carreira dela só decolou quando ela seguiu solo.

“Todo teste que ia fazer, eles diziam que eu não me encaixava no tipo de cantora que eles procuravam para cantar na banda. Era sempre escolhida uma mulher mais padrão. Aí, eu decidi montar a minha própria banda. Vendi carro e tudo que eu tinha e comprei os instrumentos. Fizemos muito sucesso em Belém, conheci Hermano Vianna, que colocou minha música (Ex-My Love) na trilha sonora de Cheias de Charme e estourei para todo o Brasil”, conclui.

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