Terça-feira, 21 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 8 de março de 2017
Entre máquinas agrícolas, empresas de sementes e fertilizante, instituições de crédito e de pesquisa, um recanto à sombra dos eucaliptos chama a atenção na 18ª Expodireto Cotrijal: é ali que estão alguns exemplares da raça Devon, em um projeto em parceria com a Emater. A proposta de trazer animais, que não são tão comuns em uma feira como a Expodireto, serve para incentivar a prática de integrar floresta, lavoura e pecuária.
Segundo o agrônomo da Emater Ilvandro Barreto de Melo, a presença da floresta de eucaliptos amplia a biodiversidade e é benéfica para as demais atividades, como a pecuária, por exemplo. O agrônomo alerta que não basta conhecer os elementos de forma isolada, é preciso entender a combinação dos três componentes – boi, pasto e floresta. E quanto melhor a qualidade de cada elemento, maiores serão os ganhos:
– Tanto a árvore, quanto o pasto e o boi precisam ter excelência genética para gerar os melhores resultados. É por sua genética apurada que a raça Devon se torna uma candidata ideal para este tipo de iniciativa. Também é importante levar em conta a facilidade do manejo dos animais da raça, que nos permite desenvolver esse projeto até nas propriedades menores – destaca o agrônomo.
Foi por considerar a docilidade dos animais, necessária para expor esse tipo de projeto em uma feira como a Expodireto, que a Emater procurou a Associação Brasileira dos Criadores de Devon.
– Na origem desses animais, nas propriedades onde a raça já está presente há décadas, existem algumas práticas de integrar o gado à lavoura, com a pastagem no meio da plantação de erva-mate, por exemplo. É uma raça com grande adaptabilidade, o que favorece a sua criação em diferentes ambientes – relata Gilson Hoffmann, vice-presidente Administrativo da ABCDEVON
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