Sábado, 11 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 13 de outubro de 2015
O motorista brasileiro deve se preparar para a possibilidade de um novo reajuste dos combustíveis ainda neste ano. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou que a variação de preços depende do mercado e de outros fatores, como a cotação do dólar.
Na semana passada, a Petrobras aumentou o preço da gasolina em 6% – com reajuste médio repassado ao consumidor de 5,11%. O do diesel foi equivalente a 4%.
Bombas
O acréscimo no preço dos combustíveis às distribuidoras foi anunciado pela estatal no dia 29 de setembro. Menos de 24 horas depois, os postos já começavam a aumentar os valores da gasolina e do diesel.
Os motoristas de Porto Alegre, por exemplo, pagavam pelo litro da gasolina comum cerca de 3,29 reais antes do último reajuste. Desde o dia 30 de setembro, desembolsam aproximadamente 3,49 reais pela mesma quantidade de combustível.
Essa majoração que chegou ao consumidor foi, em média, de 5,11%, conforme levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. O resultado da pesquisa mostra que foram repassados quase que integralmente os 6% elevados no dia 29 de setembro pela Petrobras nas refinarias.
A coordenadora de Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Eulina Nunes dos Santos, afirmou, em entrevista coletiva, que cada 1% do reajuste da gasolina na bomba impactou em 0,04 ponto percentual o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, que representa o índice oficial da inflação.