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Economia Gasolina tem primeira alta depois de cinco semanas de queda

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(Foto: Reprodução)

Os preços dos combustíveis nos postos registraram aumento na semana passada, de acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). O movimento ocorre em um momento em que o preço do petróleo abriu a semana a US$ 130 por barril no mercado internacional por conta da guerra na Ucrânia.

Segundo a ANP, o valor do litro da gasolina nos postos do Brasil subiu de R$ 6,560, na semana do dia 20 a 26 de fevereiro, para R$ 6,577, na última semana. É a primeira alta semanal depois de cinco semanas seguidas de queda. O preço máximo da gasolina está em R$ 7,85, de acordo com a ANP.

O litro do diesel passou de R$ 5,591 para R$ 5,60 no período. É a segunda semana seguida de alta. Em ambos os casos, os preços na bomba sobem mais de 50% desde o início do ano passado. O preço do GLP (gás de botijão) permaneceu estável, a R$ 102,64 a cada 13 quilos.

Com o avanço dos preços no mercado internacional, a Petrobras pretende elevar os preços dos combustíveis nesta semana, de acordo com fontes do setor. O tema é motivo de uma conversa entre executivos da estatal e de membros do governo.

O último reajuste dos combustíveis nas refinarias feito pela Petrobras ocorreu no dia 12 de janeiro. Na ocasião, o valor do litro do diesel subiu de R$ 3,34 para R$ 3,61. No caso da gasolina, o preço na refinaria pulou de R$ 3,09 para R$ 3,24.

Subsídio temporário

O subsídio temporário para o preço dos combustíveis, que o governo Jair Bolsonaro discute em meio à disparada do valor do petróleo no mercado internacional causada pela crise na Ucrânia, pode chegar a cerca de R$ 37 bilhões, de acordo com integrantes do Executivo.

O valor pode ajudar a baratear ou segurar o preço do óleo diesel, da gasolina e do gás de cozinha, num período entre três e seis meses. No exterior, a possibilidade de sanções ao petróleo russo fez com que o preço da commodity disparasse para a casa de US$ 130, maior cotação desde o recorde de US$ 147,50 de julho de 2008.

O tema está sendo discutido no governo federal, que ainda não bateu o martelo sobre os detalhes da medida.

A ideia em discussão no governo é usar dividendos (parte do lucro) da Petrobras distribuído à União para pagar à estatal e a importadores para segurar o preço dos combustíveis. A medida seria semelhante à adotada no governo Temer em 2018 para contornar a greve dos caminhoneiros. As informações são do jornal O Globo.

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