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Política Gastos de Janja viram exemplo em reunião do MDB sobre o pacote fiscal

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Janja teve influência em postos importantes da Secom durante a gestão de Paulo Pimenta. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Na reunião em que explicaram na quarta-feira (11) para a bancada do MDB na Câmara dos Deputados sobre os projetos do pacote fiscal, Simone Tebet (ministra do Planejamento) e Dario Durigan (secretário-executivo da Fazenda) ouviram até reclamações sobre os gastos da primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja.

Dividida, a bancada do MDB na Câmara demonstrou preocupações sobre o projeto, lembrou que o partido foi o “pai” do teto de gastos de Michel Temer e também da reforma trabalhista, além de iniciar a discussão da reforma previdência.

Alceu Moreira, que integra a frente parlamentar da agropecuária, criticou a “gastança” do governo e afirmou que a “festa com dinheiro público tem de acabar”:

“A bancada tem uma preocupação com a população. A Janja, por exemplo, não dá para ficar na rede social o tempo inteiro gastando milhões de reais e ninguém dizer nada sobre isso, como se fosse normal. A gastança das viagens, com 180 pessoas para baixo e para cima, milhões de reais do bolso de todos aí. Depois de botar um elenco de despesas absolutamente desnecessárias por falta de gestão interna do governo, vocês vão entender que o número é assustador. Não há como dizer que o cara do BPC tem de ser conformado quando isso não se tem controle nenhum. O governo tem de dizer internamente que vai cortar a despesa desnecessária, a gastança, a festa com dinheiro público tem que acabar. Nós não temos condições políticas de encomendar ao MDB um corte desse quando dentro do governo, o próprio presidente e seus ministros mais próximos, não dizem nada a esse respeito.”

O deputado ainda alegou que o governo precisa mostrar que fará o “sacrifício”: “Eu estou disposto perfeitamente a contribuir com isso e tenho certeza absoluta que nós fizemos isso no governo de Michel Temer com muito mais profundidade. E o governo atingiu o equilíbrio fiscal em menos de dois anos. Acontece que o governo dizia isso para todo mundo. O sacrifício nosso era porque o governo dizia. Então, para votar isso aqui, primeiro eu quero ouvir do governo, em alto e bom som, que é ele que está mandando cortar isso. Eu não pari isso e não tenho de carregar no colo.”

E emendou, questionando sobre os supersalários: “Eu quero saber onde é que é que vai cortar o supersalário e que repercussão tem isso. Porque eu já estou recebendo telefonema de gente do judiciário dizendo: ‘por favor, não mexa com isso’. Mas todo dia eu vejo no jornal que descobriram um atrasado e o juiz recebeu R$ 600 mil, R$ 700 mil. Meu amigo, mas tem teto salarial, tem lei para isso! E agora vão ter de votar outra coisa para dizer que não pode? Não, já tem lei que diz claramente que não pode.” As informações são do jornal O Globo.

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