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Geral Golpe do falso clube de viagens: Polícia prende quadrilha que lucrou 20 milhões de reais

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Armas, dinheiro e relógios de luxo apreendidos em operação da Polícia Civil do DF. (Foto: Divulgação/Polícia Civil-DF)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu nesta quarta-feira (29) quatro pessoas envolvidas em um golpe que enganava idosos com a falsa promessa de lucros na revenda de cotas e títulos de um clube de viagens. O grupo criminoso fez vítimas em vários estados e o prejuízo, de acordo com a corporação, pode chegar a mais de R$ 20 milhões. As prisões foram realizadas no estado do Rio de Janeiro.

“O grupo criminoso enganou principalmente idosos com a falsa promessa de revenda de cotas e títulos de um clube de viagem. As vítimas eram atraídas por falsos sites e ligações telefônicas onde pessoas que se passavam por funcionários ofereciam a revenda desses títulos, os quais alegavam estar em alto valor. Contudo, cobravam taxas exorbitantes para realizar as transferências e alterações, as quais eram falsas”, disse o delegado Wisllei Gustavo Mendes Salomão, da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (CORF).

Por meio dos telefonemas, as vítimas eram atraídas para sites falsos da empresa. Pessoas que se passavam por funcionários alegavam que as cotas do clube estavam muito valorizadas e que haviam grandes redes de turismo nacionais e internacionais interessadas em adquiri-las. Os criminosos então ofereciam a oportunidade de aquisição, para os compradores em seguida revendê-las com lucro.

A transação era concluída somente após o pagamento de taxas. De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha cobrava altos valores das vítimas para atualizar e transferir as propriedades das cotas, como “averbações, escrituras, câmbio, débitos aéreos e marítimos, traslados”.

Os suspeitos usavam sites falsos das nove empresas da organização criminosa para convencer as vítimas. As páginas, que ficavam hospedadas em outros países, eram usadas para apresentar empresas de fachada na tentativa de “encobrir a destinação dos valores transferidos”. Os suspeitos também encaminhavam documentos falsos para a residência das vítimas.

A investigação começou no Distrito Federal, onde pelo menos oito pessoas foram lesadas desde 2019. Elas sofreram prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Mas a Polícia Civil descobriu que há vítimas em outros estados e o lucro criminoso da quadrilha pode ter chegado a R$ 20 milhões.

A quadrilha é composta de pelo menos 15 pessoas. Quatro foram presas temporariamente nesta quarta-feira. A PCDF, com o apoio da Polícia Civil do Rio de Janeiro, também cumpriu 15 mandados de busca e apreensão nas residências dos suspeitos e nas sedes das empresas, na Operação Hermes.

Os agentes apreenderam celulares, dispositivos eletrônicos, um veículo BMW, uma motocicleta de luxo, uma arma de fogo, munição, dinheiro em espécie. As informações são do jornal O Globo.

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