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Colunistas Governador decreta bandeira preta em todo o Estado e proíbe que regiões recorram

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Prefeito de Porto Alegre divulgou vídeo discordando das medidas restritivas. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, confirmou ontem que todas as 21 regiões do Estado ficarão em bandeira preta no sistema de distanciamento controlado, a partir deste sábado. Esta semana não teve mapa preliminar. Ele tomou para si a responsabilidade pelo decreto.

Excepcionalmente nesta rodada, não serão aceitos recursos enviados por municípios ou associações regionais. Leite, ao decretar a medida, segue à risca a orientação do trabalho coordenado pelo ex-reitor da UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o professor de Educação Física Pedro Hallal.

Notoriedade do ex-reitor

No início de janeiro, o professor Hallal, conhecido pela sua militância radical de esquerda, ganhou notoriedade nacional ao desafiar o presidente Jair Bolsonaro, anunciando que não respeitaria o ato do governo que nomeou a professora Isabela Andrade ao cargo de reitora da UFPel.

Enfático, o então reitor bradou: “Quem tentou dar um golpe na nossa universidade foi o presidente da República. Nunca nos curvamos a ele e não será desta uma vez. Vamos mostrar ao Bolsonaro quem é que manda aqui”.

Mas desde o início de janeiro, são outros tempos. E agora o professor Hallal retoma a condição de guru do plano do governo gaúcho de distanciamento controlado, que começa a fechar o comércio e inúmeras atividades neste sábado, coibindo também a circulação de pessoas em praças e vias públicas até o dia 7 de março.

A nova orientação é para que todos, com base nos estudos científicos contratados pelo executivo, cumpram a lei.

Prefeito de Porto Alegre: “Discordo do governador”

O prefeito Sebastião Melo vinha alinhando uma série de medidas para controlar a circulação de pessoas e reduzir aglomerações em de Porto Alegre. Ele entende que o comércio não é o responsável pelo aumento dos casos de contaminação.

Surpreendido pelas medidas do governador, Melo gravou uma mensagem afirmando que “salvar vidas é o que estamos fazendo todos os dias aqui, na prefeitura”.

Ele recordou, ainda: “A cidade perdeu muito no abre-e-fecha durante todo o ano passado. Por isso eu quero manifestar a minha discordância com o senhor governador, que fechou a cidade. Mas vamos juntos trabalhar para que a Capital volte à normalidade o mais rápido possível”.

Toque de recolher lota supermercados

Um equivoco visível, cometido pela determinação do governo do Estado de limitar as atividades dos supermercados até as 20h, demonstra que os autores do estudo não costumam frequentar esses estabelecimentos.

Mas nem todos os cidadãos dispõem de assessores ou empregados para estas tarefas. Assim, a medida comprimiu os horários e provocou aglomerações de pessoas, o que não vinha ocorrendo antes do toque-de-recolher vigente no Estado.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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