Quarta-feira, 05 de novembro de 2025

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Política Governador do Rio de Janeiro dobra aposta e diz que tem “agendadas mais 10 operações contra o crime organizado”

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Cláudio Castro diz também que na semana que vem a polícia fará operações diárias na zona sudoeste da capital e na Baixada Fluminense. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vai dobrar a aposta. Embalado nas pesquisas que, sem exceção, mostram o apoio da população à operação de 121 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, Castro garante:

“Temos mais dez operações agendadas.”

Ou seja, operações já com autorização judicial para serem iniciadas. Não serão ocupações das favelas, mas ações que podem guardar semelhança com a da semana passada.

O governador diz também que em dezembro deve começar pela região de Jacarepaguá, na zona sudoeste da capital, uma outra ação, desta vez de retomada de territórios.

E que já na semana que vem a polícia do Rio de Janeiro fará operações diárias na zona sudoeste da capital e na Baixada Fluminense para a retirada das centenas de barricadas que as facções criminosas espalharam nas entradas e vielas das favelas nos últimos anos. Serão entre cinco e dez grupos de policiais fazendo o trabalho.

Julgamento

O julgamento que pode cassar o mandato do governador do Rio foi suspenso na terça-feira (4), após o ministro Antonio Carlos Ferreira pedir vista. A solicitação foi feita logo após o voto da relatora do caso, a ministra Isabel Galloti, que foi favorável a cassação.

Em sua explicação, ela alegou que as provas demonstraram que Castro praticou abuso de poder político e econômico durante as eleições de 2022. O pedido de vista permite que tenha mais tempo para analisar processo.

“As condutas praticadas pelos investigados revestem-se de gravidade no contexto eleitoral de 2022 no estado do Rio”, disse a relatora, acrescentando que “as ações não foram atos isolados ou improvisados, mas parte de uma estratégia implementada no âmbito do governo do Estado. Envolveu a edição de atos normativos pelo governador”.

Além de Galloti, votam mais seis ministros da Corte Eleitoral, e caberá ao grupo decidir se o pedido deve ser rejeitado, o que arquivaria o caso, ou aceito, o que ocasiona a cassação de mandatos e a aplicação de inelegibilidade. Para que o pedido seja aprovado, é preciso que o grupo de 7 pessoas obtenha maioria.

Castro é alvo de duas ações, que apuram abuso de poder político e econômico em 2022. As ações haviam siso absolvidas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro por 4 a 3, porém o Ministério Público Eleitoral recorreu ao TSE.

Além de Castro, Rodrigo Bacellar (União Brasil), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e Thiago Pampolha, o vice-governador que deixou o cargo em maio deste ano para assumir uma vaga de conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado), também foi julgado com as mesmas acusações que o governador fluminense. (Com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo e da Jovem Pan)

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