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Brasil O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, mandou a polícia investigar um vídeo com ataques a ele

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O governador também defende o uso de helicópteros em ações policiais. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

Por ordem do governador Wilson Witzel (PSC), a Polícia Civil do Rio abriu inquérito para investigar a origem de um vídeo que está se disseminando pelas redes sociais e que usa uma montagem para atacá-lo. O trabalho recorre a imagens de um filme norte-americano do ator Vin Diesel, com os diálogos alterados, para dizer que o governador se uniu à TV Globo. O objetivo seria “destruir a imagem do presidente da República”, Jair Bolsonaro.

Não há evidências de autoria do material. O vídeo diz que a TV Globo “está quebrando”, porque o presidente “não está mais liberando dinheiro” para a emissora. Apresenta ainda uma gravação da voz de um homem não-identificado que diz ter recusado oferta financeira para viralizar conteúdos “denegrindo a imagem” de Bolsonaro. E afirma que agora Witzel vai “liberar dinheiro” para a empresa.

A informação sobre a abertura da investigação foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo e confirmada pelo O Estado de S.Paulo. A assessoria do governador, porém, não quis comentar o conteúdo do material. A investigação será feita pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática.

O vídeo circulou após a divulgação, pelo Jornal Nacional, de reportagem afirmando que, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, o ex-PM Élcio Queiroz foi de carro até o Condomínio Vivendas da Barra para buscar outro ex-PM, Ronnie Lessa. Ambos sairiam dali para cometer o duplo homicídio, horas mais tarde.

Na portaria, segundo registrado em livro, Élcio pediu ao porteiro para ir à casa 58, que é de Bolsonaro. “Seu Jair”, segundo o funcionário, liberou a entrada. Élcio foi para a casa 65/66, onde morava Ronnie. O porteiro, que teria visto pelo circuito interno que o visitante ia para lugar diferente do que dissera, teria feito nova consulta com a casa 58. Lá “Seu Jair”, pelo comunicador, teria dito saber para onde o visitante ia. Bolsonaro, na época deputado federal, estavam Brasília e nega ter falado com Élcio.

O empregado confirmou, em dois depoimentos do Ministério Público do Rio, o incidente que anotara. Com base em perícia apenas nas gravações das comunicações da casa 65/66, o MP declarou que quem liberou a entrada foi Ronnie e declarou que o porteiro, cujo nome é mantido em sigilo, mentiu.

Eleito após associar sua imagem à família Bolsonaro – em especial ao do então candidato, depois eleito senador, Flávio Bolsonaro (PSL) –, Witzel está em conflito com o presidente da República. Os dois querem concorrer à Presidência em 2022 e disputam o eleitorado de direita. A relação estremeceu de vez quando Jair Bolsonaro acusou Witzel de vazar a investigação do caso Marielle Franco para supostamente atingi-lo.

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