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Economia Governo avalia imposto do pecado para doces, afirma ministro da Economia

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Em Davos, Guedes disse que o sistema tributário de vários países prevê a cobrança do "imposto do pecado".

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
Em Davos, Guedes disse que o sistema tributário de vários países prevê a cobrança do "imposto do pecado". (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu ao grupo responsável pela reforma tributária que simule reagrupar numa mesma categoria tributária todos os produtos que possam ser prejudiciais à saúde: além dos tradicionais cigarro e bebidas alcoólicas, a lista deve incluir os produtos com excesso de açúcar, considerados um um fator para a obesidade, especialmente a infantil, elevando o risco de desenvolvimento de doenças graves como o diabetes.

Em Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial, o ministro disse que o sistema tributário de vários países prevê a cobrança do “imposto do pecado” para diminuir o consumo de cigarros, álcool e produtos com açúcar.

“Não tem nada definido, tem um grupo fazendo a reforma tributária. Fala-se de tributos e impostos e existe esse conceito de tributar coisas que fazem mal para a saúde”, disse Guedes.

“Deram esse nome porque, por exemplo, se o cara que fuma muito vai ter câncer de pulmão, tuberculose, enfisema e, lá na frente, vai ter de gastar com o tratamento, entrar no sistema de saúde. Então coloca um imposto sobre o cigarro para ver se as pessoas fumam menos”, disse o ministro.

Guedes ainda falou da redução do consumo. “Por um lado, você reduz o consumo. Então, se o cigarro faz muito mal para a saúde, você bota o imposto. E por outro lado (se alguém disser) ‘ah eu vou fumar de qualquer jeito’, então está bom, mas, pelo menos, paga o imposto aqui porque nós vamos ter que cuidar da sua saúde lá na frente”, concluiu.

Davos

O ministro começou a quinta-feira (23) em uma mesa-redonda sobre governança tecnológicacom a participação de líderes econômicos mundiais. Em seguida, tinha na agenda uma reunião com o presidente executivo da empresa espanhola de energia e gás Naturgy, Francisco Reynés.

Na agenda de Guedes, antes de encerrar a participação no evento com um painel sobre moedas que podem desafiar a dominância do dólar na economia internacional, constava ainda um almoço sobre política externa, promovido pelo Washington Post, num hotel de Davos, e uma mesa-redonda intitulada “Encontrando Resiliência numa Economia Global com Regras”.

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https://www.osul.com.br/governo-avalia-imposto-do-pecado-para-doces-afirma-ministro-da-economia/ Governo avalia imposto do pecado para doces, afirma ministro da Economia 2020-01-23
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