Por Redação O Sul | 11 de novembro de 2015
Diante da piora das expectativas sobre a retração da economia no próximo ano, assessores presidenciais cobram mais criatividade da equipe econômica para lançar uma agenda de retomada do crescimento que dê resultado já nos próximos meses. Segundo o jornal Folha de S.Paulo apurou, a avaliação de auxiliares próximos da presidenta Dilma Rousseff é de que o governo não pode entrar em 2016 sem um plano para dar esperança aos agentes econômicos na recuperação do ritmo de atividade da economia.
Um assessor palaciano afirmou que a cobrança por mais criatividade da equipe do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não significa solicitar a adoção de providências mágicas, mas de iniciativas que possam ser lançadas enquanto o governo busca pela aprovação do pacote fiscal apresentado ao Congresso Nacional.
Assessores chegam a dizer que, sem o avanço das medidas fiscais, o titular da Fazenda pode aproveitar para deixar o Executivo na virada do ano, sob a justificativa de que sua receita para recuperar a economia, que passa primeiro pelo reequilíbrio das contas públicas, não foi aceita no Congresso.
Interlocutores do ministro negam que esse seja seu plano. Levy, afirmam, faz questão de dizer que a presidenta está fechada com sua proposta de ajuste fiscal e ele está comprometido com a missão de ajudá-la a superar a atual crise econômica. (Folhapress)
