Colunistas Governo emplaca LDO com correção de 3% em 2016
Por Redação O Sul | 3 de julho de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Flavio Pereira
Sob o ponto de vista político, foi corajosa a atuação do deputado Alexandre Postal (PMDB), líder do governo, que, na condição de relator da LDO, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, foi duro no enfrentamento da situação na sessão dessa quinta-feira da Comissão de Finanças da Assembleia. Sem temer o natural desgaste político, Postal foi objetivo e conseguiu, com apoio dos deputados da base aliada, aprovar o texto da LDO com previsão de apenas 3% de correção. O argumento mais forte para justificar a aprovação da corrreção de 3% no orçamento de 2016: “Enquanto o PIB brasileiro alcançou apenas 0,1% em 2014, o PIB gaúcho teve desempenho ainda pior: simplesmente não cresceu no mesmo período, e a previsão para este ano, segundo a FEE (Fundação de Economia e Estatística), indica retração de 1,6%, com um encolhimento da economia gaúcha em 1,3%. A dívida do Estado com a União, nos últimos nove anos, representou uma transferência de cerca de 23 bilhões de reais para Brasília”.
Pode ser considerado arrocho
A previsão de crescimento de apenas 3% nos orçamentos dos poderes pode ser comparada a um arrocho, na medida em que o número fica abaixo da previsão de inflação. A medida, que deverá ser sancionada pelo governador José Ivo Sartori este mês, atinge também os orçamentos do Poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público.
Kátia Abreu na Ásia
Do gabinete da ministra, senadora Kátia Abreu, o colunista recebe a informação de que “a ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) chega a Tóquio, no Japão, onde se reunirá com as autoridades japonesas para discutir o comércio agropecuário bilateral entre o Brasil e o país oriental. Na sexta-feira, pela manhã, a ministra visitará a Agência de Meteorologia do Japão e encontrará o Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil em Tóquio, ministro Sarquis José Sarquis. Em seguida, encontrará o presidente da Liga Parlamentar Brasil-Japão e ministro da Fazenda, Taro Aso. Na parte da tarde, Kátia Abreu encontrará com o ministro da Agricultura do Japão, Yoshimasa Hayashi, o presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), Toshiyuki Kuroyanagi, e o diretor-executivo do Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC), Koichi Yajima. No dia 6 (segunda-feira), pela manhã, será realizada uma palestra com investidores locais”.
Plano Real completa a maioridade
O líder do PSDB, deputado estadual Jorge Pozzobom, não esqueceu e assinalou nessa quinta-feira a passagem dos 21 anos do Plano Real. O Real foi lançado em 1 de julho de 1994. Pozzobom avalia que o Plano Real “foi a maior iniciativa no âmbito da transferência de renda da história do Brasil. A estabilidade econômica é um legado dos governos do PSDB. A partir do Real, nós derrubamos a inflação que castigava o trabalhador, recuperamos o poder de compra da população, retiramos milhões de brasileiros da miséria e estabelecemos as bases para o desenvolvimento”. E lamenta, porém, “o descontrole da inflação vivida atualmente em razão dos equívocos cometidos pela política econômica do governo Dilma. Infelizmente, os brasileiros, em especial os mais pobres, estão pagando a conta dos erros do PT. A inflação de maio teve a maior alta para o mês desde 2008, chegando a 0,74%. No acumulado em 12 meses, alcança agora 8,47%, patamar que não atingia desde dezembro de 2003”.
O futuro da CEEE
Está passando ao largo, mas a concessão da CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica) vence no próximo dia 8 de julho. Pelos parâmetros vigentes, sem intervenção política forte, a sua renovação parece ser difícil.
A missão de Folador na Famurs
O prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (PT), que assumiu nessa quinta-feira o cargo de presidente da Famurs (Federação das Associações de Municípios do RS), terá uma tarefa extra: além de desenvolver uma gestão em harmonia com seus colegas de todo o Estado, precisará desfazer a imagem deixada pelo seu companheiro de partido, Ary Vanazzi, cuja herança foi considerada, no mínimo, desastrosa pelos seus sucessores. Folador substitui o prefeito de Tapejara, Seger Menegaz, do PMDB.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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