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Colunistas Governo gaúcho ignorado em Brasília

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Governador do RS, José Ivo Sartori, foi até Brasília (DF). (Foto: Jackson Cicieri/ o Sul)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Flavio Pereira

As duas desfeitas de ontem do ministro da Fazenda Joaquim Levy, agendando em duas ocasiões audiências com o governador José Ivo Sartori (PMDB), às quais não compareceu, bem demonstram que o Estado não vive seu melhor momento em termos de prestígio político no plano nacional. Uma aferição desse desprestígio do governo gaúcho se dá com a comparação com outros Estados que também vivem momentos de dificuldades financeiras. Goiás, por exemplo, vive um momento extremamente delicado nas suas finanças, e embora supostamente tenha menor expressão política e econômica goza de melhor trânsito em Brasília. Na véspera, o governador tucano Marconi Perillo preferiu permanecer em Goiás, e mandou a Brasilia sua secretária de Fazenda, Ana Carla Abrão, que foi recebida por Joaquim Levy a quem apresentou, segundo relato oficial, um cronograma com alternativas para estudo do governo federal. Depois de duas tentativas, no início da noite o governador gaúcho foi finalmente recebido pelo ministro da Fazenda e ouviu um “não” ao pedido de rever o bloqueio de recursos do Estado diante do não pagamento da parcela da dívida com a União.

O movimento Brasil Central
Às voltas com uma crise severa nas finanças, o governador Marconi Perillo participa da articulação do Movimento Brasil Central, bloco político que deve contar com a participação de 18 senadores e vários deputados federais dos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia e os secretários de Gestão, Planejamento e Fazenda dos Estados. O bloco trabalha agenda também nas áreas científica, tecnológica, da segurança pública, agricultura produtiva e educação dos seis Estados membros.

A desobstrução do viaduto Otávio Rocha
O viaduto Otávio Rocha, cartão postal da cidade, mas sob cujas escadarias prospera uma concentração de moradores de rua e um vigoroso movimento de tráfico e consumo de drogas, começa a merecer atenção da Câmara Municipal. Líder do Democratas, o vereador Reginaldo Pujol informa à coluna que “tive a iniciativa de sugerir ao prefeito José Fortunati a constituição de grupo de trabalho para avaliar e buscar alternativas à situação dos moradores de rua da avenida Borges de Medeiros, do viaduto Otávio Rocha e largo dos Açorianos, no Centro Histórico de Porto Alegre. Esta indicação foi aprovada, por unanimidade, aqui na Câmara”.

Mais uma dor de cabeça para os gestores
O acordo ajustado ontem pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, com o Ministério do Planejamento, prevendo reajuste no porcentual de 16,38% a partir de janeiro, eleva o subsídio no STF de R$ 33,7 mil, aproximadamente, para R$ 39,2 mil. O projeto precisa ser encaminhado ao Poder Executivo e remetido para aprovação pelo Congresso. O mesmo projeto de lei que será enviado ao Congresso prevê aumento de 41,47% para os servidores. O novo valor repercutirá nas demais carreiras jurídicas em todos os Estados a partir de janeiro de 2016.

Ana Amélia diz que União também deve ao RS e não paga
A senadora Ana Amélia (PP) cobrou do governo federal mais solidariedade, especialmente num momento de crise, e lembrou que a própria União não respeita a lei ao deixar de compensar as perdas que os Estados têm com a desoneração de ICMS nas exportações, prevista na Lei Kandir. A senadora informou da tribuna do Senado que foram bloqueados R$ 60 milhões e a situação será normalizada apenas quando for alcançada a cifra de R$ 263 milhões, que é o valor total da parcela devida pelos gaúchos à União. O Rio Grande do Sul recebeu a solidariedade dos senadores Dário Berger (SC), que presidia a sessão, e Antonio Anastasia (MG). Berger foi enfático ao lamentar “o momento de insolvência de um Estado que já foi tão rico na economia e na cultura”.

Veto surpreende deputada Liziane Bayer
A deputada estadual Liziane Bayer (PSB) admitiu nessa quarta-feira sua surpresa com o veto imposto pelo PSB da capital à pré-candidatura de Letícia Soares para a Câmara de Vereadores. A deputada havia sugerido o nome de Letícia, liderança comunitária ligada à Igreja Internacional da Graça de Deus, para integrar futuramente uma lista de pré-candidatos à Câmara de Vereadores em 2016. A comunicação do veto foi levada à deputada por Elisandro, e por outros integrantes da direção do PSB na capital. Liziane Bayer pediu que a direção do PSB formalize por ofício o veto à filiação de Letícia ao partido.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/governo-gaucho-ignorado-em-brasilia/ Governo gaúcho ignorado em Brasília 2015-08-13
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