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Brasil Governo prevê ter de seis a nove meses para manter selo de bom pagador

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Agência de classificação de risco rebaixou a nota de crédito brasileira (Foto: AFP)

Uma notícia ruim, mas que acabou sendo comemorada pelo governo Dilma Rousseff. Essa foi a reação do Palácio do Planalto à decisão da agência de classificação de risco Moody’s, que, apesar de rebaixar a nota de crédito brasileira, manteve o Brasil com grau de investimento e mudou a perspectiva para a próxima revisão de negativa para neutra. Um assessor presidencial lembra que, há até pouco tempo, havia o temor de a agência cortar em dois degraus a avaliação brasileira, o que tiraria do País o selo de bom pagador. Ou, então, manter a perspectiva da nota do Brasil em negativa.

Em outras palavras, o governo classifica que o “downgrade” da Moddy’s acabou ficando com um certo cheiro de “upgrade”, já que o pior cenário não se materializou. Na avaliação do Palácio do Planalto, isso foi resultado do trabalho desenvolvido pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) em reuniões com a equipe da Moody’s.

A agência acabou fazendo um relatório não tão negativo para o País, apesar da piora nas contas públicas, que indicam que a estabilidade da dívida pública vai demorar mais do que o previsto para ser alcançada. Economistas de mercado avaliam que a trajetória da dívida pública é a maior ameaça para o grau de investimento brasileiro. A equipe presidencial avalia que ganhou de seis a nove meses para melhorar o desempenho da economia brasileira e afastar o risco de perda do grau de investimento.

Esse risco aumentou depois que o governo fez uma redução drástica na meta fiscal de 1,1% para 0,15% do PIB (Produto Interno Bruto). Antes desse período, a agência de classificação não deve fazer nenhuma alteração da nota brasileira, a não ser que os cenários econômico ou político tenham uma piora aguda no curto prazo.

Um assessor palaciano destacou que o País ainda pode perder o selo de bom pagador, mas que isso “não é inevitável” e pode ser superado se avançar a agenda estruturante proposta pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). (Folhapress) 

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