Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 19 de agosto de 2015
Sob pressão política, o governo Dilma decidiu manter o adiantamento de metade do 13° salário aos aposentados e pensionistas, pagamento que havia sido suspenso pelo Ministério da Fazenda sob o argumento de falta de fluxo de caixa para bancar a despesa. A data e a forma como se dará o adiantamento serão definidas nesta quarta-feira (19) em reunião da presidenta com sua equipe econômica. O ministério não incluiu na folha de pagamento de agosto, que é paga entre o final deste mês e o início de setembro, o adiantamento de metade do 13º.
Diante da falta de recursos em caixa, a equipe de Joaquim Levy argumentou que a antecipação não é obrigatória e postergou o gasto para dezembro. A lei prevê o pagamento no último mês do ano, mas há nove anos o governo federal vinha permitindo o repasse de metade do valor na folha de agosto. O pagamento de metade do 13º salário da folha da Previdência representa um gasto de 15,8 bilhões de reais, que terá de ser feito de qualquer forma neste ano. Portanto o impacto fiscal, no ano, é o mesmo, independentemente da data de pagamento.
Nesta quarta-feira, a presidenta vai analisar algumas alternativas. Entre elas, fazer uma folha extra para que o pagamento saia no final deste mês e início do próximo. Há ainda a possibilidade mais viável, de que a antecipação da metade do benefício ocorra na folha de setembro, paga até o início de outubro. (Folhapress)