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Mundo Grécia aposta em solução política para evitar calote

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Primeiro-ministro Alexis Tsipras, disse que está pronto para assumir a responsabilidade por eventual calote. (Foto: Reprodução)

Com baixa expectativa de acordo, os ministros de Finanças da zona do euro se reúnem nesta quinta-feira em Luxemburgo para tentar evitar um calote da Grécia e o risco de o país deixar o bloco da moeda única.

A Grécia negocia com o BCE (Banco Central Europeu) e o FMI o desbloqueio de uma ajuda de € 7,2 bilhões, última parcela do socorro de € 240 bilhões recebido de ambos nos últimos cinco anos.

A verba serviria para manter sua recuperação e quitar, até 30 de junho, uma parcela de € 1,6 bilhão da dívida com o FMI.

Sem um consenso entre os chefes das economias, cresce a possibilidade de uma reunião de emergência domingo (21) ou segunda-feira (22) entre os líderes dos países para evitar o colapso grego.

Diante do impasse, o primeiro-ministro do país, Alexis Tsipras, disse nesta quarta-feira que está pronto para assumir a responsabilidade por eventual calote.

Ele, no entanto, ainda aposta numa saída política. Foi o que seu ministro de Finanças, Yanis Varoufakis, sinalizou ao ser questionado se acreditava num consenso entre os colegas de economia: “Eu não acredito. Agora, está para os líderes chegarem a um acordo”.

Varoufakis deve desembarcar sem uma proposta que atenda os desejos dos colegas da zona do euro.

Em troca da liberação da verba, líderes europeus cobram medidas de austeridade consideradas inviáveis por Alexis Tsipras, eleito em janeiro pelo partido de esquerda Siryza com a bandeira contra os cortes de gastos implementados pelos governos anteriores, de centro-direita.

FMI e BCE cobram, entre outras coisas, corte em despesas da Previdência, além do aumento de impostos no setor elétrico. O governo grego acusa os credores de tentaram “estrangular” e “humilhar” o país.

Se não conseguir acesso aos € 7,2 bilhões, Atenas deve dar o calote e poderá ficar, pela primeira vez em cinco anos, sem um suporte financeiro externo, caso o BCE decida suspender qualquer tipo de ajuda.

O efeito seria imediato, com os bancos gregos tendo de conter os saques para evitar a insolvência. Esse cenário dependeria também de uma ação do governo para limitar as retiradas de dinheiro, causando desgaste político para Tsipras e seu partido. (Leandro Colon/Folhapress)

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