Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 20 de março de 2020
Julgamento deve ocorrer na próxima semana
Foto: (Lucas Uebel/Grêmio FBPA)As confusões ocorridas no clássico Grenal, na última semana, deve ser analisadas nos próximos dias pelo Tribunal Disciplinar da Conmebol. Com quatro expulsões para cada lado, Grêmio e Inter já estão com as defesas preparadas, que devem ser encaminhadas até sexta-feira (20). A data do julgamento ainda não foi confirmada.
De acordo com informações da Rádio Grenal, o Grêmio, por meio de seu departamento jurídico, já enviou sua defesa ao Tribunal. O Inter irá enviar sua argumentação até o dia de hoje e também irá prepara novas provas para realizar a sua sustentação, na data do julgamento. Os clubes podem solicitar a sustentação oral no julgamento, sendo esta realizada por videoconferência, na data do julgamento, ainda a ser definida.
Ainda não há data para o julgamento dos episódios ocorridos no dia 12 de março, na Arena. Oito jogadores foram expulsos na partida, que terminou em 0 a 0 e que entrou para a história da competição como o segundo jogo com mais expulsões na história do torneio.
Aos 40 minutos do segundo tempo, a partida se transformou em confusão generalizada no gramado, resultando em oito expulsões. A briga começou com um estranhamento entre Moisés e Pepê em uma dividida de bola, na lateral do campo. Após o lance, gremistas e colorados partiram para agressão que movimentou até o banco de reservas e a comissão técnica das equipes. Após a pancadaria, o árbitro Fernando Rapalini distribuiu cartões vermelhos: Luciano, Pepê, Paulo Miranda e Caio Henrique, pelo lado tricolor, e Victor Cuesta, Moisés, Praxedes e Edenilson, pelo lado colorado.
Conforme o Código Disciplinar da CONMEBOL, as punições previstas no artigo 16 do texto publicado em 2019, prevê:
Além das punições aos jogadores, os clubes também podem sofrer sanções de multas e a perda de mando de campo. Conforme apurou a reportagem da Rádio Grenal, os fatos ocorridos no clássico tiveram ampla repercussão negativa na entidade, que devem gerar punições duras aos envolvidos.
* Por supervisão de: Marjana Vargas