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Esporte O Grêmio venceu o Pachuca por 1 a 0 na prorrogação e está na final do Mundial de Clubes da Fifa. O adversário será o Real Madrid ou o Al Jazira, que jogam na tarde desta quarta-feira

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O atacante Éverton é abraçado pelos colegas logo após marcar o único gol partida. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Com um gol de Éverton no primeiro tempo da prorrogação, o Grêmio venceu o Pachuca (México) por 1 a 0 na tarde dessa terça-feira, pelas semifinais do Mundial de Clubes da Fifa (Federação Internacional de Futebol), no estádio Tahnoun Bin Mohamme, em Al Ain (Emirados Árabes).

O resultado garantiu ao Tricolor uma vaga na decisão do torneio, marcada para a tarde de sábado, contra o vencedor da partida entre o Real Madrid (Espanha) e o Al Jazira (donos da casa), que se enfrentam na tarde desta quarta-feira, quando a delegação do Mosqueteiro seguirá para Abu Dhabi, cidade-sede da finalíssima e da disputa que definirá o terceiro e o quarto colocados (também no sábado).

O jogo

O primeiro tempo do duelo foi equilibrado, com pouco trabalho para o goleiro gremista Marcelo Grohe, embora não faltassem bolas com certo perigo em ambos os lados, com destaque para duas cobranças de falta muito próximas do arco mexicano, pelos pés de Edílson e Fernandinho.

Já na etapa complementar, o técnico tricolor Renato Portaluppi fez a sua primeira alteração, trocando Lucas Barrios por Jael. A equipe ficou mais agressiva, porém os mexicanos do Pachuca continuavam segurando a pressão e apostando em contra-ataques.

Em sua segunda mexida na escalação, Michel deu lugar a Everton, que mais mostraria a sua estrela. Antes disso, o time gaúcho voltaria a levar perigo ao Pachuca, novamente em cobrança de falta de Edílson, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.

Apesar da movimentação intensa e de uma bola chutada à meia distância por Luan raspar a trave direita do adversário, o jogo terminou empatado em 0 a 0 no tempo normal, levando a decisão da vaga para a prorrogação. Caso a igualdade no escore se mantivesse, tudo seria decidido nos pênaltis.

O Tricolor entrou em campo com Léo Moura e sem Edilson. E foi logo aos 4 minutos do primeiro tempo de 15 minutos que o Grêmio finalmente abriu o placar. Everton, o “Cebolinha”, recebeu a bola de uma cobrança de lateral, livrou-se do marcador, invadiu a área e chutou forte, marcando um belo gol. Pérez não teve chance e o Grêmio ainda não sabia, mas tinha carimbado o passaporte para a final.

Com a possibilidade de empate e pênaltis ainda assombrando o jogo, o Grêmio seguiu tentando ampliar. Um segundo gol, de Jael, foi anulado por impedimento, e Luan ainda assustou os mexicanos com uma bola por cima do gol. No final, Renato ainda explorou a possibilidade de uma quarta alteração, devido à prorrogação, e tirou Fernandinho para colocar Rafael Thyere na defesa.

Já na segunda etapa, o Pachuca ficou com um a menos: cartão vermelho para Guzmán, dificultando ainda mais para os mexicanos igualar e tentar os pênaltis. E não deu para eles. O Tricolor venceu e agora espera o jogo de Real Madrid e Al Jazira, que acontece nesta quarta-feira (13) às 15h.

Escalações

O Grêmio do técnico Renato Portaluppi colocou em campo Marcelo Grohe, Edilson (Léo Moura), Pedro Geromel, Kannemann, Cortez, Jailson, Michel (Éverton), Ramiro, Luan, Fernandinho (Thyere) e Lucas Barrios (Jael). Kannemann, Ramiro e Jael receberam o cartão amarelo.

Já o Pachuca, sob o comando de Diego Alonso, escalou Perez, Gonzalez, Garcia (Sagal), Martinez, Murillo, Honda, Guzman, Urretaviscaya (Cano), Aguirre (Sánchez), Hernandez e Jara (Herrera). No trio de arbitragem, 100% alemão, atuaram Felix Brych e os auxiliares Mark Borsch e Stefan Lupp.

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