Terça-feira, 07 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Mundo Greve de funcionários da Lufthansa afeta 113 mil passageiros

Compartilhe esta notícia:

(Foto: Federico Gambarini/Efe)

Cerca de 113 mil passageiros da Lufthansa enfrentam cancelamentos em voos domésticos e internacionais nessa segunda-feira, em razão de uma greve, nos aeroportos de Munique, Frankfurt e Dusseldorf. As equipes protestam contra um corte de custos na empresa.

As interrupções nas viagens devem acontecer ao longo de toda a semana, evidenciando a pressão sobre as companhias aéreas europeias na competição com as empresas ricas do Golfo em voos longos e com as marcas de baixo orçamento em rotas regionais.

O sindicato dos aeronautas afirma que fará uma rotação de greves em diferentes aeroportos para pressionar pelas demandas por pagamentos de aposentadoria antecipada.

A organização pediu que todos os seus membros deixassem seus postos de trabalho das 4h30 da manhã às 11 da noite em Frankfurt e Dusseldorf e até a meia-noite em Munique. A greve começou na sexta, com uma pausa no domingo.

A Lufthansa informou que 929 voos foram cancelados, de um total de 3.000 conexões planejadas. O aeroporto de Frankfurt estava hoje menos cheio do que o normal para uma manhã de segunda, já que muitos dos que tiveram seus voos cancelados não chegaram a ir ao aeroporto.

O sindicato quer garantir pagamentos de transição seguros para 19 mil dos tripulantes caso eles se aposentem antecipadamente, de acordo com os termos de uma disputa contratual com a Lufthansa, que tenta cortar custos. A greve não afeta as subsidiárias da empresa, como Eurowings, Germanwings, Swiss e Austrian Airlines.

A Lufthansa, que também teve mais de uma dúzia de greve de pilotos ao longo dos últimos 18 meses, tenta diminuir custos para competir com empresas de baixo orçamento, como a Ryanair, em rotas europeias. Em seus negócios de longo prazo, a empresa sofre pressão de empresas como a Emirates, a Ethihad Airlines e a Qatar Airways. Depois de desativar algumas rotas no Sudeste Asiático, onde compete com as linhas aéreas do Golfo, a empresa alemã alega concorrência desleal, já que estas companhias recebem financiamento de seus governos.

A companhia aérea alemã não está sozinha nesta competição. A Air France-KLM também procura reduzir custos e sofreu problemas com seus trabalhadores, com ativistas sindicais invadindo uma reunião e rasgando as camisas de dois gerentes.

Com a ajuda dos preços mais baixos dos combustíveis, o lucro líquido pulou para 794 milhões de euros contra 561 no mesmo quadrimestre do ano passado, um aumento de 42%.

Isso ajudou a azedar o clima entre os representantes dos trabalhadores, que dizem que as companhias aéreas têm dinheiro para atender aos seus pedidos. A empresa afirma que não pode contar com fatores temporários, como o preço do petróleo, e que vai continuar a pressão por custos mais competitivos.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Mundo

O trem que descarrilou nesta semana nos Estados Unidos estava em uma velocidade três vezes acima do limite na hora do acidente
Farc rejeitam projeto de plebiscito para aprovar acordo de paz na Colômbia
https://www.osul.com.br/greve-de-funcionarios-da-lufthansa-afeta-113-mil-passageiros/ Greve de funcionários da Lufthansa afeta 113 mil passageiros 2015-11-09
Deixe seu comentário
Pode te interessar