Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de agosto de 2015
A adesão à greve geral continua grande em seu segundo dia; é o que declaram as entidades representativas do funcionalismo público no Estado.
Conforme o presidente do Ugeirm (Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do RS), Isaac Ortiz, 100% da categoria aderiu à paralisação.
Ortiz informou que adesão maciça é uma reposta à administração do Estado, que vem parcelando ou atrasando o pagamento do salário do funcionalismo. Ele ressaltou que durante este período a polícia continua o atendimento padrão, somente investigando casos graves.
O presidente do Ugeirm também declarou que foi impetrado no Tribunal de Justiça do RS, nesta quinta-feira (20), um mandado de segurança com efeito preventivo para impedir que o governo cumpra a ameaça do corte de ponto e, consequentemente, desconte dos salários dos policiais os dias de greve.
Já o Cpers, sindicato que representa os professores no Estado, disse que está orientando os grevistas a não assinarem o livro ponto oficial e também a não permanecerem nas escolas. A determinação é para que façam e assinem um livro ponto paralelo e participem dos atos de mobilização em seus núcleos e regiões.
De acordo com o sindicato dos professores, tanto as escolas da Capital quanto as do interior estão engajadas. E durante todo o dia estão acontecendo manifestações de educadores.
Na Praça da Matriz, no Centro de Porto Alegre, um grupo de professores está informando a todos sobre a greve geral.
Segundo o Cpers, 95% dos professores e funcionários de escolas aderiram a mobilização.
A greve de três dias foi decretada na terça-feira (18), depois de uma assembleia unificada.