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Brasil Grupo que atacou Criciúma usou fuzil capaz de derrubar helicóptero

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Bandidos usaram fuzis .50, dezenas de quilos de explosivos e ao menos 10 carros. (Foto: Reprodução/GloboNews)

O assalto a uma agência do Banco do Brasil em Criciúma (SC) na madrugada desta terça-feira (1º), é inédito no Estado, pela dimensão e violência, segundo o delegado Anselmo Cruz, titular da Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais de Santa Catarina.

Os criminosos fizeram ataques simultâneos em alguns pontos da cidade. Dividido, o bando fortemente armado com metralhadoras e fuzis provocou incêndios, bloqueou ruas e acessos à cidade e atirou contra o Batalhão da Polícia Militar.

“É uma inédita ação aqui no Estado. Nunca houve com essa dimensão, com essa violência e isso nós traz já, nos remete, a ser um pessoal de fora que tenha praticado o crime”, afirmou Cruz em entrevista à GloboNews.

O delegado diz que o grupo usou fuzis calibres 556 e 762 e .50, capaz de derrubar helicópteros. Os tiros disparados atingiram prédios, estabelecimentos comerciais e o Batalhão da Polícia Militar da cidade. Funcionários da prefeitura foram feitos reféns e colocados sentados no meio da rua para dificultar a ação das autoridades.

Cerca de 30 quilos de explosivos foram deixados pelo grupo criminoso no local, mas não se sabe quanto eles usaram efetivamente.

“De fato, é uma ação extremamente violenta e a mobilização policial das policias Militar e Civil ainda vai continuar por vários dias aqui na região”, afirmou o delegado.

A suspeita, segundo o delegado, é que o grupo seja de fora do Estado – do Centro-Oeste ou Sudeste do País.

“Ação bem sucedida”

O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL), afirmou sobre o assalto ocorrido nesta madrugada em Criciúma que a “ação foi bem-sucedida para os marginais, essa é a verdade”. A declaração foi dada durante entrevista coletiva na manhã desta terça.

“Eles conseguiram o seu intento, mas nós precisamos de fato colocar o Estado à disposição porque nós temos já um histórico de investigação sobre esse tipo de atuação com sucesso na resolução de problemas”, afirmou Moisés.

Ele continuou, relembrando outro crime de repercussão no Estado: “Recentemente, tivemos também, em Blumenau, no aeroporto, um episódio muito semelhante, com um número menor de participantes, mas que está sendo desvendado pela polícia, pela Polícia Civil, e cerca de 50% dos envolvidos já foram presos. E essa é a nossa esperança, que o Estado dê a resposta necessária”.

Moisés afirmou também os assaltantes não devem ser do Estado. “Falar um pouco também da qualificação desse ato, que utiliza quantidades numerosas de explosivos, tecnologia de ponta, para nós percebemos que provavelmente esta ação não se dá por criminosos aqui de Santa Catarina, provavelmente uma ação orquestrada por outro Estado ou por criminosos que estão organizados em outra unidade da federação, mas que Santa Catarina acabou se tornando este cenário”.

Policial ferido

O policial militar ferido em durante o assalto está internado com quadro de saúde gravíssimo. Em nota, a Polícia Militar na tarde desta terça que ele está em observação em uma Unidade de Terapia Intensiva.

De acordo com o sub comandante da Polícia Militar de Santa Catarina, Marcelo Pontes, ele perdeu muito sangue e até o início da tarde, havia passado por três procedimentos cirúrgicos.

“A situação dele é gravíssima. O problema dele é questão da hemorragia interna, difícil de conter. vamos torcer que dê tudo certo e ele saia dessa”, disse Pontes.

O soldado Jeferson Luiz Esmeraldino, de 32 anos, atua desde 2016 na Polícia Militar, no 9º Batalhão de Polícia Militar de Criciúma.

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https://www.osul.com.br/grupo-que-atacou-criciuma-usou-fuzil-capaz-de-derrubar-helicoptero/ Grupo que atacou Criciúma usou fuzil capaz de derrubar helicóptero 2020-12-01
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