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Estilo Guarda-roupa da primeira-dama dos Estados Unidos, Melania Trump, no Reino Unido evoca ícones britânicos

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Donald Trump (E) e Melania em um jantar oferecido pela rainha Elizabeth. Analistas veem referências a Big Ben, Audrey Hepburn e Lady Di nas peças usadas pela primeira-dama. (Foto: Reprodução de internet)

O modo como a primeira-dama Melania Trump escolheu homenagear seus anfitriões em sua visita ao Reino Unido foi tão pouco sutil quanto o sotaque supostamente britânico de Dick Van Dyke em “Mary Poppins”. Suas escolhas de moda para a viagem britânica estão fazendo manchetes por serem homenagens literais à cultura desse país.

Melania embarcou no jato presidencial usando um vestido camisa da Gucci cuja estampa trazia uma mensagem abertamente diplomática sobre a importância do “relacionamento especial” dos EUA com os britânicos: incluía imagens do Big Ben, do Parlamento britânico e até dos famosos ônibus londrinos de dois andares.

Seu guarda-roupa em suas viagens ao exterior não é tanto codificado quanto declarativo, coerente com sua estratégia tipicamente precisa e pontual na hora de arrumar-se para encarar o palco mundial. Para um jantar de estado em 2017 oferecido pelo dirigente Xi Jinping em Pequim, a primeira-dama usou um vestido da Gucci inspirado no estilo chinês tradicional “cheongsam”, ou vestido mandarim.

Em uma viagem solo que fez à África no ano passado, seus modelitos incluíram um conjunto de calça e jaqueta que, na descrição feita pelo The New York Times, a fez parecer “um cruzamento entre uma personagem de ‘Entre Dois Amores’ e Belloq, o francês nefando de ‘Caçadores da Arca Perdida’”.

Está claro que Melania Trump, que foi modelo no passado, entende muito bem o poder que a roupa possui de transmitir uma mensagem. Na descrição feita pela crítica de moda do The Washington Post Robin Givhan, “a primeira-dama às vezes passa a impressão de estar vestida para uma versão ‘sessão de fotos’ do evento – uma espécie de versão em realidade intensificada de uma situação que já é bastante irreal”.

Outro exemplo disso é o conjunto de temática patriótica que ela usou em sua chegada ao Reino Unido esta semana: blusa da grife britânica clássica Burberry com imagens de medalhas militares e a palavra “sociedade” e tailleur azul marinho do estilista profundamente americano Michael Kors. Entendeu a mensagem? Britânicos e americanos estão se encontrado! E estão se dando tão bem!

E é claro que não poderia deixar de haver um momento de princesa Diana. No almoço com a rainha no Palácio de Buckingham, Melania compareceu de vestido branco da Dolce & Gabbana com gola e cinto azul marinho, além de chapéu branco com uma faixa azul marinho.

Ela atraiu comparações imediatas com looks usados anteriormente por duas mulheres da família real sempre antenadas na moda, a princesa Diana e Meghan, a duquesa de Sussex. Algumas pessoas também compararam a produção ao figurino preto e branco usado por Eliza Doolittle, a personagem representada por Audrey Hepburn, quando foi à corrida de cavalos de Ascot em “My Fair Lady”.

E, já que estamos falando em pistas deixadas por roupas da maneira mais literal possível, será que podemos mencionar o gosto que a primeira-dama demonstra por chapéus brancos em eventos diplomáticos importantes? O chapéu que ela usou esta semana no encontro com a rainha (criado por Hervé Pierre, um de seus estilistas favoritos), traz à mente outros momentos memoráveis envolvendo Melania e chapéus.

No ano passado ela usou uma criação de Pierre com abas largas para receber o presidente francês, Emmanual Macron, e sua esposa, Brigitte, na visita de estado deles. E um de seus looks mais controversos foi quando ela pôs na cabeça um capacete de safári, visto como relíquia do colonialismo, num safári no Quênia. Estará Melania tentando assinalar visualmente que faz parte da turma dos mocinhos? Como é o caso de muita coisa no guarda-roupa da primeira-dama, a resposta parece ser muito branca e preta.

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