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Geral Guerra na Ucrânia: Rússia faz treino com armas táticas nucleares com a Bielorrússia e aumenta temor sobre o futuro do conflito

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A promessa de Vladimir Putin de equipar a ex-república soviética com armas táticas nucleares pode ser mais do que simples retórica. (Foto: Reprodução)

A Rússia realizou um exercício militar conjunto com a Bielorrússia, treinando as tropas aliadas de Moscou no uso ogivas nucleares táticas para mísseis de curto alcance Iskander. A atividade, anunciada pelo governo dos dois países nesta quarta-feira (26), representa o indício mais significativo de que a promessa de Vladimir Putin de equipar a ex-república soviética com armas táticas nucleares pode ser mais do que simples retórica – adicionando mais uma frente de pressão à guerra na Ucrânia.

O Ministério da Defesa da Rússia disse que o treinamento cobriu o “armazenamento e uso de munições especiais táticas” – eufemismo utilizado nas comunicações russas para designar armas nucleares menores. O Ministério da Defesa da Bielorrússia confirmou que as tropas já haviam retornado à base após o treinamento, segundo a agência russa Tass.

Em meados do mês passado, Putin anunciou planos para implantar armas nucleares táticas no país dirigido por Alexander Lukashenko, um de seus mais fiéis e longevos aliados no Leste Europeu. O presidente russo disse que as instalações de armazenamento serão construídas até 1º de julho, mas não detalhou quando as armas serão realmente enviadas para lá.

“Há muito tempo [os EUA] implantam suas armas nucleares táticas no território de seus países aliados”, disse Putin ao anunciar a medida, defendendo que as instalações na Bielorrússia não configurariam uma violação de suas obrigações de não-proliferação atômica.

Minsk anunciou que suas tropas iriam para a Rússia para treinamento no começo de abril, mas o cerco nuclear de Moscou à Ucrânia é anterior. As ameaças de Putin de utilizar armas nucleares estratégicas na Ucrânia começaram ainda em 2022, e ainda são a maior causa de preocupação do Ocidente pelo seu potencial destrutivo – ao contrário das armas táticas, elas são capazes de atingir alvos mais distantes.

Mas não foi só. Em fevereiro deste ano, quando a Otan discutia formas de acelerar o fornecimento de armas e munição para Kiev, Moscou posicionou navios táticos com armas nucleares no Mar Báltico pela primeira vez em 30 anos, no que foi classificado como uma “ameaça particularmente séria” pelos aliados ocidentais.

– O que são armas nucleares táticas e quais os riscos do seu uso na guerra? Armas nucleares táticas são um tipo de armamento com uma ogiva de menor potência e curto alcance, podendo ser disparadas por meio de minas, mísseis de cruzeiro ou bombas lançadas de aviões.

Com relação à potência, as armas nucleares táticas podem ter um rendimento explosivo de menos de um quiloton, embora muitas cheguem a dezenas de quilotons — comparativamente, as bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, provocaram uma explosão de 15 e 20 quilotons, respectivamente.

Apesar do menor potencial ofensivo das armas nucleares táticas – que, se lançadas de uma determinada altitude, não deixam radiação no território por muito tempo –, uma versão menos potente desse tipo de armamento ainda é capaz de provocar danos muito superiores aos de um explosivo convencional. As informações são do jornal O Globo e de agências internacionais de notícias.

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