Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 27 de janeiro de 2018
Ex-candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton se disse “consternada” quando emergiram acusações de assédio sexual feitas contra seu principal assessor na campanha presidencial em 2008. De acordo com o The New York Times, a então ex-senadora e ex-primeira-dama blindou um conselheiro sênior da campanha acusado de assediar sexualmente uma jovem funcionária. O caso teria sido mantido em silêncio até a jovem ser encorajada a abordá-lo na onda de acusações de assédio contra figuras políticas e do mundo do entretenimento. No entanto, a ex-funcionária não falou com o jornal por razões de confidencialidade sob contrato.
Por meio do Twitter, a ex-senadora e ex-primeira-dama disse na sexta-feira (26) que ligou para a vítima para lhe dizer que estava orgulhosa pela decisão dela de romper o silêncio.
“Uma história apareceu hoje sobre algo que aconteceu em 2008. Fiquei consternada quando aconteceu, mas me comovi quando a jovem mulher se pronunciou, foi escutada e teve suas preocupações levadas a sério e administradas”, escreveu Hillary. “Liguei hoje para ela para lhe dizer o quão orgulhosa estou dela e para assegurar que ela sabe o que todas as mulheres deveriam saber: merecemos ser escutadas.”
Segundo o jornal, a gerência de campanha de Hillary, à época, recomendou que ela demitisse o conselheiro Burns Strider, responsável por melhorar o apelo da campanha dela com setores evangélicos do Sul do país. Em vez disso, Strider teria tido o pagamento suspenso e sido obrigado a frequentar um terapeuta, enquanto a jovem teria sido transferida para um novo emprego. Hillary não esclareceu por que Strinder permaneceu em sua campanha.