Sexta-feira, 23 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
Livro sobre o tema será lançado no sábado, 31 de maio, das 11h às 13h. Na foto, Nicholas Bublitz
Foto: Mauricio Lima/DivulgaçãoA arte milenar dos tapetes orientais inspira a Bublitz Galeria de Arte. No sábado (31), das 11h às 13h, haverá o lançamento do livro “Tapetes Orientais no Brasil – história e curiosidades”, de autoria do marchand Nicholas Bublitz, com prefácio do jornalista Paulo Gasparotto e orelha assinada por Angela Zaffari.
Também será realizado um bate-papo com o autor sobre essa arte única e ancestral. E, quem for ao evento, poderá conferir uma exposição inédita de tapetes orientais, que fica no espaço até 14 de junho. A mostra vai apresentar 30 tapetes selecionados dentre os 2 mil que compõe o acervo do Depósito de Tapetes Orientais Bublitz. Entrada franca.
O livro “Tapetes Orientais no Brasil – história e curiosidades” é um guia completo sobre o tema. Aborda, em detalhes, as diferentes origens das peças e as variações e os modelos apresentados em cada país, como Irã ou Pérsia, Turquia ou Anatólia, Cáucaso, Índia, China e Ásia Central.
Também cita quais sãos os tapetes orientais mais caros do mundo e explica as diferenças e os simbolismos dos desenhos representados em cada tapete. Por exemplo, a árvore é considerada o centro ao redor do qual tudo tem valor e vive, o bode representa força e o pavão simboliza a prosperidade.
“Além das obras de arte, Nicholas inclui tapetes de várias origens em sua galeria, realizando viagens e estudos para a Índia, o Irã e a Turquia, onde conheceu as técnicas de escolha de material, cores e tramas, tornando-se um expert”, destaca Paulo Gasparotto no prefácio.
Com o livro, é possível aprender a identificar os diferentes tapetes e entender sua origem. Um dos principais destaques é o Tabriz, que se originam de uma cidade situada no Nordeste do Irã. É a capital do Azerbaijão. Esses tapetes são renomados por sua perfeição e considerados os mais importantes da Pérsia. Normalmente, são produzidos com o clássico medalhão central, adornados de flores e arabescos. São os mais procurados do mercado brasileiro.
Outro tapete muito conhecido no Brasil é o Hamadan. Tem como desenho um medalhão central em forma de losango. O Kashan, por sua vez, vem da região central da Pérsia. Os tapetes desse tipo são produzidos com lãs, normalmente nas cores vermelha ou azul. O Kashan clássico é um dos mais tradicionais tapetes persas.
Outro modelo, o Shiraz, vem da província de Fars, no Irã, cidade conhecida por seus jardins, suas rosas e seus tapetes. Eles estão recobertos por uma infinidade de desenhos. Além desses, muitos outros tipos fazem parte da obra, que a tornam um manual imprescindível para quem quer se aprofundar nessa arte que revela muito da cultura do Oriente.
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