Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de novembro de 2019
A Justiça norte-americana determinou que um homem que foi internado em uma clínica em Des Moines, no Iowa (EUA), para fazer uma circuncisão e acabou sendo submetido a uma vasectomia seja indenizado em mais de US$ 2 milhões.
Apesar de levar uma carta para a The Iowa Clinic e instruir os médicos para que não houvesse nenhuma confusão, Zaw Zaw, de 38 anos, acabou sendo vítima de um engano que o deixou sem poder ter filhos.
O advogado do paciente, Marc Harding, argumentou que seu cliente, nascido na Birmânia, fez todos os passos para garantir o tratamento correto independente de qualquer barreira de linguagem. Segundo Harding, as instruções foram fragmentadas, e a clínica médica não conseguiu comunicar adequadamente o que estava sendo feito. Mesmo após a operação mal feita realizada em janeiro de 2016, ele disse que a clínica continuava culpando Zaw Zaw pelo erro.
Um tribunal do júri concordou que Zaw Zaw teve certa culpa na confusão, mas que 70% da responsabilidade foi do cirurgião Dr. Kevin Birusingh. A compensação foi de US$ 1 milhão pelo sofrimento físico e psicológico, US$ 250 mil pelo futuro sofrimento físico e psicológico, US$ 500 mil pela perda de função do corpo e mais US$ 500 mil pela futura perda de função do corpo.