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Mundo Hong Kong aconselhou os Estados Unidos a se absterem do debate sobre uma legislação de segurança nacional sendo imposta pela China

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Hong Kong vem sendo assolada por tumultos civis devido ao receio de que Pequim esteja limitando o seu alto grau de autonomia. (Foto: Reprodução)

Hong Kong aconselhou os Estados Unidos a se absterem do debate sobre uma legislação de segurança nacional sendo imposta pela China, e alertou que a revogação do status especial do polo financeiro em respeito a uma lei dos EUA se voltaria contra a economia norte-americana.

O presidente Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira (29) que encerrará as isenções concedidas a Hong Kong como parte de seu relacionamento especial com os Estados Unidos, decisão que atribuiu a ações da China.

“A ação do governo chinês contra Hong Kong é a mais recente de uma série de medidas que diminuem o status de prestígio e orgulho da cidade. Esta é uma tragédia para o povo de Hong Kong, para o povo da China e, de fato, para as pessoas do mundo”, afirmou.

Pequim “falhou em manter sua palavra no mundo para garantir a autonomia de Hong Kong”, disse Trump.

A declaração ocorre em um clima explosivo: o líder republicano elevou o tom nas últimas semanas, acusando Pequim de ser responsável pela disseminação do novo coronavírus em todo o planeta e prometeu retaliação.

A ex-colônia britânica vem sendo assolada por tumultos civis devido ao receio de que Pequim esteja limitando o alto grau de autonomia de que desfruta graças à fórmula “um país, dois sistemas” adotada quando voltou ao controle chinês em 1997.

“Quaisquer sanções são uma faca de dois gumes que prejudicará não só os interesses de Hong Kong, mas também os dos EUA significativamente”, disse o governo pró-China de Hong Kong na noite de quinta-feira (28).

Entre 2009 e 2018, o superávit comercial norte-americano de 297 bilhões de dólares com Hong Kong foi o maior entre todos os parceiros comerciais de Washington, e 1.300 empresas dos EUA têm sede na cidade, disse o governo de Hong Kong.

Pequim disse que a nova legislação, que provavelmente entrará em vigor antes de setembro, combaterá a secessão, a subversão, o terrorismo e a interferência estrangeira na cidade, e também pode levar agências de inteligência chinesas a montarem bases em Hong Kong.

O Ministério da Segurança Pública da China (MPS) disse que irá “direcionar e apoiar a polícia de Hong Kong para deter a violência e restaurar a ordem”. A polícia de Hong Kong é independente da China, e o MPS não tem poder para aplicar a lei na cidade.

Nesta semana, um batalhão de choque disparou spray de pimenta para dispersar milhares de manifestantes durante o primeiro grande tumulto da cidade desde que manifestações antigoverno a paralisaram no ano passado. Houve uma pausa na agitação, em parte por causa do surto de coronavírus, neste ano.

Autoridades chinesas e o governo de Hong Kong dizem que a legislação não ameaça a autonomia da cidade e que os interesses de investidores estrangeiros serão preservados.

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