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Mundo Hospital chinês é condenado por tratamento para “curar” homossexuais

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Ativistas protestam do lado de fora de corte que julga caso envolvendo 'cura' homossexual, em Pequim. (Foto: Ng Han Guan/AP)

Um tribunal condenou um hospital na China por ter forçado um paciente gay a receber um “tratamento” para “curar” sua orientação sexual, segundo a cópia da sentença consultada nesta terça-feira pela agência de notícias France-Presse.

O hospital psiquiátrico de Zhumadian, na Província de Henan (Centro), foi condenado no último dia 26 de junho por um tribunal da mesma localidade a se desculpar publicamente e a pagar € 647 a Yu, o autor da ação, por danos e prejuízos, de acordo com a decisão.

Yu, atualmente com 37 anos, foi internado à força no estabelecimento por sua família em outubro de 2015, pouco depois de revelar sua homossexualidade a sua mulher e pedir o divórcio, relata a sentença.

Foi diagnosticado com “problemas de orientação sexual” e submetido a um tratamento médico forçado que pretendia “curá-lo”, apesar de ter pedido ao hospital para ser liberado.

As “terapias de conversão” são consideradas pelos especialistas como não científicas e ineficazes. Mas inúmeras clínicas no gigante asiático continuam realizando-as.

A China retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais em 2001. Mas homens e mulheres gays continuam sendo alvo de discriminações e de intensas pressões familiares.

Em 2016, Yu relatou à agência France-Presse que ficou amarrado a uma cama de hospital durante quase 20 dias e tinha de tomar um coquetel de remédios para “corrigir” sua orientação sexual. Os funcionários ameaçavam bater nele caso se recusasse a ingeri-las, contou então em uma entrevista.

Tortura e morte

Um jovem ator e modelo que está sendo chamado de “Brad Pitt iraquiano” pela imprensa local foi raptado, torturado e brutalmente assassinado devido às roupas coloridas e justas que usava.

O corpo do homem foi encontrado abandonado em uma rua movimentada de Bagdá, cidade na qual o fanatismo religioso, seja de matriz sunita ou xiita, está cada vez mais forte.

Karar Nushi estudava no Institute of Fine Arts da capital iraquiana e há alguns anos já era conhecido como uma promessa dos teatros e da televisão do país.

Segundo seus amigos do Facebook, o jovem estava se preparando para participar de um concurso de beleza masculino. Além disso, Nushi havia afirmado nas suas redes sociais recentemente que havia recebido ameaças de morte de grupos religiosos fanáticos, não especificados por ele, pelo seu estilo de vida, seu modo de se vestir e pelos seus cabelos, loiros, compridos e lisos.

O modelo e ator vinha de uma cidade nas proximidades de Bagdá e era xiita, mas em seus discursos e publicações negava o uso instrumental da religião no dia a dia.

Em algumas das suas fotos no Facebook, o jovem aparecia posando em lugares de culto e sagrados para a religião muçulmana. No entanto, as suas roupas eram fortemente criticadas por não serem as que a maioria dos homens do país usa.

O corpo do artista foi encontrão no centro de Bagdá com sinais de tortura, mutilação e várias marcas de facadas por todo o corpo.

No domingo (2), seus amigos e parentes já haviam denunciado o desaparecimento de Nushi, cujo corpo foi recebido com silêncio e muitas lágrimas pela família em sua cidade natal.

“Nós lembraremos dele sorridente. Nunca fez nada de mal a ninguém. Mesmo se não aprovássemos como ele se comportava, nós o respeitávamos sempre. E o respeitaremos mesmo agora que está morto”, afirma uma publicação de um amigo no Facebook do iraquiano.

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https://www.osul.com.br/hospital-chines-e-condenado-por-tratamento-para-curar-homossexuais/ Hospital chinês é condenado por tratamento para “curar” homossexuais 2017-07-04
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