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Política Hostilizada em avião, a senadora Gleisi Hoffmann levou a agressora à Polícia Federal

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Parlamentar criticou o pedido de transferência do ex-presidente. (Foto: Reprodução)

A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), foi hostilizada nessa terça-feira por uma passageira após voo de São Paulo a Brasília. O incidente ocorreu por volta de meio-dia, quando o avião já havia aterrissado na capital federal.

Chamada de corrupta e ladra, Gleisi prestou queixa à Polícia Federal, que teve de intervir a pedido da senadora. A petista relatou o caso nas redes sociais. “Fui agredida aos berros dentro de um avião por uma mulher descontrolada antes de desembarcar em Brasília. Como não acho esse tipo de comportamento liberdade de expressão, solicitei a presença da polícia e o desembarque foi suspenso até sua chegada”, publicou ela.

Após 20 minutos de espera dentro do avião, a senadora e a passageira foram conduzidas ao posto da Polícia Federal, onde registrou a ocorrência.

“Aguardo agora que a filmagem da cena se torne pública para que eu possa tomar as providências cíveis e penais cabíveis. A partir de agora, agirei assim em qualquer situação semelhante”, acrescentou.

Romero Jucá

Recentemente, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) também foi hostilizado em um voo de Brasília para São Paulo. “O sr. conseguiu estancar a Lava Jato, foi?”, pergunta a passageira Rúbia Sagaz, que confrontou o senador.

A interação foi filmada por ela e por outras pessoas na aeronave. “Safou seus amigos canalhas? O senhor não tem vergonha?”, pergunta Sagaz.

Ela faz referência a frase que ficou famosa em maio de 2016, entre o senador e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que ambos fazem referência a um pacto para parar as investigações da Lava Jato.

No vídeo, Sagaz, que postou as imagens em sua página no Facebook, se aproxima do senador, que está de pé próximo a seu assento, e anuncia: “Gente, o Jucá, do ‘grande acordo nacional, com o Supremo [Tribunal Federal], com tudo”.

Lula

A cúpula do PT consultou  um especialista em legislação eleitoral sobre a viabilidade da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda que seja condenado pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)  no dia 24 de janeiro.

Após uma sabatina ao advogado Luiz Fernando Pereira, a presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, afirmou que o “jogo não acaba” no dia 24 de janeiro.

Questionada sobre a hipótese de Lula ser candidato ainda que condenado à prisão, Gleisi repetiu que ele concorrerá segundo normas vigentes.

“O presidente Lula é candidato, vai ser inscrito candidato dentro das regras eleitorais vigentes no país. Não há como ser tirado o direito do presidente Lula ser candidato”, repetiu ela.

Segundo Gleisi, a possibilidade de Lula concorrer mesmo na prisão não foi objeto de discussão. Ela lembrou, porém, que uma prisão ocorreria após uma série de etapas legais”.

“Essa possibilidade [de se candidatar de dentro da prisão] tem que ser analisada com juristas. Na realidade, depois de uma sentença, se ela não for unânime em todos os aspectos, não pode ter prisão. A questão da prisão depende do jeito como será dada”, afirmou ela, listando uma série de medidas cabíveis após a condenação.

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https://www.osul.com.br/hostilizada-em-aviao-senadora-gleisi-hoffmann-leva-agressora-policia-federal/ Hostilizada em avião, a senadora Gleisi Hoffmann levou a agressora à Polícia Federal 2017-12-19
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