Por Redação O Sul | 20 de dezembro de 2015
A pesquisa realizada pelo Datafolha na quarta e na quinta-feira sugere uma recuperação da imagem da presidenta Dilma Rousseff. Embora modesta, essa melhora já pode ser suficiente para afastar a petista do auge de sua impopularidade.
Depois de atingir o pico de 71% em agosto, a desaprovação ao governo Dilma recuou nas duas pesquisas seguidas, voltando ao patamar de 65%. Também pode ser observada uma tendência de crescimento na taxa de aprovação: após registrar 8% em agosto (mais baixo índice da série histórica do Datafolha), o contingente que classifica o governo como “bom” ou “ótimo” subiu para 10% em novembro e, agora, para 12%.
Dilma continua, no entanto, próxima do fundo do poço da reprovação. Além do risco de impeachment, cujo pedido foi aceito pelo presidente da Câmara dos Deputados e principal opositor do Palácio do Planalto, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), há o impacto da crise política e econômica.
Ela enfrenta a desorganização de sua base de apoio no Congresso Nacional e protestos populares contra a sua gestão. Mesmo as manifestações em defesa de seu mandato carregam críticas à atuação do Ministério da Fazenda, por exemplo.
Outro fator de desgaste são os desdobramentos da Operação Lava-Jato, que investiga casos de corrupção como os da Petrobras. Entre os suspeitos, condenados e presos, há diversos aliados e correligionários políticos da presidenta. (Folhapress)
