Quarta-feira, 08 de maio de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil O PMDB vem passando por um processo de engorda para as eleições de 2018 apesar dos altos índices de impopularidade: tem como atrativos o fundo partidário e o tempo de TV e rádio

Compartilhe esta notícia:

O senador Romero Jucá (PMDB-RR). (Foto: AE)

O PMDB vem passando por um processo de engorda para as eleições de 2018 apesar dos altos índices de impopularidade do presidente Michel Temer e de ser um dos principais alvos da Operação Lava-Jato.
Com as maiores bancadas da Câmara (61 deputados) e do Senado (23 senadores), o partido tem como atrativos dois pontos importantes para o ano que vem: grandes fundo partidário e tempo de TV.

Além disso, se a Câmara dos Deputados e o Senado Federal aprovarem nesta semana a proposta de reforma política do deputado Vicente Cândido (PT-SP), o PMDB terá a maior parcela do fundo eleitoral, cerca de R$ 275 milhões, para financiar as campanhas. Dirigentes do partido não falam em números, mas, a um ano da disputa, as negociações se intensificam.

A maioria das mudanças de legenda ocorrerá somente em março, quando fica aberta a janela eleitoral para troca de partidos. A disputa por nomes da ala governista do PSB com o DEM é apenas a frente mais visível da atuação peemedebista. O partido de Temer já venceu a primeira batalha e levou o senador Fernando Bezerra Coelho, antes filiado ao PSB de Pernambuco.

Atrito
O anúncio da mudança gerou atrito entre aliados de Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que acusou o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá, e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) de atuarem para enfraquecer o DEM.

A ida do senador leva ao partido também três deputados estaduais, três federais e alguns prefeitos. A conta inclui seus dois filhos que estão na política, o prefeito de Petrolina (PE), Miguel Coelho, e o ministro Fernando Filho (Minas e Energia), que deve disputar o governo de Pernambuco.

Outro que está em negociação avançada com o PMDB é o líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSC), que deve ficar com o comando do partido em Sergipe e disputar o Senado no ano que vem.

Na última semana, surgiu a especulação de que o ministro tucano Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) pode disputar o Senado pela sigla, assumindo o comando do PMDB na Bahia, antes nas mãos de Geddel Vieira Lima, preso depois que a Polícia Federal apreendeu R$ 51 milhões em um apartamento.
Irmão de Geddel, o deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) não fala sobre o assunto. Imbassahy nega haver qualquer tipo de negociação. Uma liderança do partido afirma que este não é o momento para se fazer qualquer movimento na Bahia.

Estados
Peemedebistas dizem que Jucá espera fazer oito governadores nas eleições do ano que vem, um a mais que a legenda tem hoje – Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantins. Correligionários de Jucá estimam que o partido terá algo em torno de 15 candidatos. Veem possibilidades de candidaturas em Pernambuco, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Norte, Maranhão, Amazonas e Pará.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Passado limpo e experiência são prioridades para os brasileiros que se preparam para ir às urnas nas próximas eleições, aponta o Datafolha
Traficante Joaquín El Chapo Guzmán foge pela segunda vez no México
https://www.osul.com.br/impopular-pmdb-atrai-nomes-com-promessa-de-fundo-e-tempo-de-tv/ O PMDB vem passando por um processo de engorda para as eleições de 2018 apesar dos altos índices de impopularidade: tem como atrativos o fundo partidário e o tempo de TV e rádio 2017-10-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar