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Brasil “Imunidade tem limite”, diz presidente do Conselho de Ética da Câmara sobre declaração de Eduardo Bolsonaro sobre AI-5

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Caso se refere a dinheiro enviado para a cidade de Vitorino Freire (MA) quando a irmã de Juscelino Filho (foto) era prefeita. (Foto: Agência Câmara)

O deputado Juscelino Filho (DEM-MA), presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, afirmou nesta sexta-feira (1º) que existe um limite para a imunidade parlamentar, ao comentar o caso da declaração do também deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente da República, sobre o AI-5.

“Não dá para considerar que tudo está protegido pela imunidade parlamentar”, disse. “Existe uma coisa chamada imunidade parlamentar, existe uma coisa chamada direito à fala, à expressão e à opinião, mas também existe um limite quanto a isso.”

O deputado, que será responsável por conduzir o pedido da oposição para que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seja cassado na Casa, afirmou que tratará o caso “de forma mais isenta possível”.

O parlamentar afirmou, no entanto, que na sua opinião como “brasileiro e parlamentar”, as declarações do filho do presidente Jair Bolsonaro sobre a possibilidade de edição de um “novo AI-5″ foram “graves, muito impactantes e contrárias à nossa Constituição”.

“Principalmente pelo papel de um deputado eleito pelo voto, que é líder do maior partido do Congresso [o maior partido no Congresso é o PT, com 61 parlamentares. O PSL tem atualmente 56].”

A cassação depende de a oposição conseguir apoio nas fileiras do centrão no Conselho de Ética. Dos 21 assentos, os partidos que se declaram contrários ao governo ocupam apenas 6 cadeiras. O PSL, legenda do filho do presidente, tem 2 membros.

Gravidade

“Minha opinião como brasileiro e como parlamentar é que foram muito graves as declarações dele. São muito impactantes e contrárias à nossa Constituição —principalmente pelo papel de um deputado eleito pelo voto, que é líder do maior partido do Congresso”, afirmou Juscelino Filho.

“Isso é fato, tanto que ele reconheceu e apressou esse pedido de desculpas. Às vezes, num momento ali sem pensar, fala da boca para fora algumas coisas. É do ser humano também. Acho que a gente tem que ter uma certa cautela e ponderação e fazer uma avaliação”, completou.

O deputado também assegurou que será dado andamento normal ao caso.

Disse que todos os casos têm seguido o rito do conselho: instauração dos processos, sorteios e designação das relatorias. “Há os que já foram a voto e arquivados e os que foram a voto pelo prosseguimento  -nesses estamos na fase de instrução”, explicou.

“O (caso) do Eduardo, não por ser ele, não vai ser diferente de nenhum outro. Chegando lá, vamos seguir o rito normal: instalar, sortear, designar a relatoria e começar todo o procedimento”, declarou.

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https://www.osul.com.br/imunidade-tem-limite-diz-presidente-do-conselho-de-etica-da-camara-sobre-declaracao-de-eduardo-bolsonaro-sobre-ai-5/ “Imunidade tem limite”, diz presidente do Conselho de Ética da Câmara sobre declaração de Eduardo Bolsonaro sobre AI-5 2019-11-01
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