Segunda-feira, 29 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 7 de outubro de 2015
A inflação oficial no País, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), passou de 0,22% em agosto para 0,54% em setembro, informou nesta quarta-feira (07) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano, o indicador acumula variação de 7,64%, o índice mais elevado para o período desde 2003, quando atingiu 8,05%. Em 12 meses, avanço é de 9,49%.
O que mais pesou no bolso do consumidor brasileiro foi o aumento de quase 13% no preço do botijão de gás. O impacto poderia ter sido ainda maior se as distribuidoras tivessem aplicado o percentual máximo permitido pela Petrobras, de 15%. De janeiro a setembro, a alta do produto é de 17,56%. Influenciado pelo aumento do gás, os preços relativos à habitação registraram a taxa mais alta entre os grupos analisados pelo IBGE, de 1,30%.
As tarifas de ônibus (2,59%) e as passagens aéreas (23,13%) também pesaram sobre o IPCA, levando o grupo de transportes a subir 0,71%, depois de ter recuado 0,27% em agosto. Os alimentos voltaram a subir em setembro, depois de terem recuado no mês anterior, apresentando alta de 0,24%.
Porto Alegre
Brasília registrou em setembro a maior inflação pelo IPCA (1,25%) entre as cidades pesquisadas. Na outra ponta está Campo Grande (MS), que teve deflação de 0,28%. Em Porto Alegre, o IPCA passou de 0,28% em agosto para 0,56% em setembro. No ano, acumula variação de 8,40% na Capital gaúcha e, em 12 meses, de 10,51%.