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Economia Inflação brasileira registra deflação de 0,38% em maio

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Em abril, IPCA já tinha registrado deflação de 0,31%

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Taxa de de 0,83% foi a maior para um mês de maio desde 1996. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do País, caiu 0,38% em maio, após já ter registrado recuo de 0,31% em abril, segundo divulgou nesta quarta-feira (10) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

“É o segundo mês consecutivo de queda nos preços e o menor índice desde agosto de 1998, quando ficou em -0,51%”, informou o IBGE. De acordo com o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, trata-se da “segunda maior deflação do Plano Real”.

No ano, o IPCA passou a acumular queda de 0,16%. Em 12 meses, acumula alta de 1,88%, a menor taxa desde janeiro de 1999 (1,65%), refletindo a baixa demanda e a fraqueza da economia em meio à pandemia, com os brasileiros consumindo menos quer seja por queda da renda ou por medo de contágio do coronavírus.

Com mais esse recuo, a taxa no acumulado em 12 meses (1,88%) fica ainda mais distante do centro da meta do governo para 2020, que é de 4%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Combustíveis puxam queda mais uma vez

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, 5 tiveram deflação em maio. Ou seja, na média, a maioria dos preços tiveram mais quedas do que aumentos.

O maior impacto negativo do índice veio mais uma vez do grupo Transportes (-1,9%), puxado principalmente pela queda no preço dos combustíveis (-4,56%) e das passagens aéreas (-27,14%).

“A gasolina é o principal subitem em termos de peso dentro do IPCA e, caindo 4,35%, acabou puxando o resultado dos transportes para baixo, assim como as passagens aéreas, que tiveram uma queda de 27,14% e foram a segunda maior contribuição negativa no IPCA de maio”, afirmou Kislanov.

O etanol e o diesel seguiram o mesmo movimento, com queda de 5,96% e de 6,44%, respectivamente. Outros destaques de queda em maio foram nos preços dos grupos Vestuário (0,58%) e Habitação (0,25%).

Do lado das altas, o maior crescimento no índice do mês veio do grupo Artigos de residência (0,58%), puxado pela alta dos artigos de TV, som e informática (4,57%) e eletrodomésticos e equipamentos (1,98%).

O grupo Alimentação e bebidas (0,24%) voltou a registrar alta, mas desacelerou em relação a abril, quando cresceu 1,79%. A cebola (30,08%), a batata-inglesa (16,39%) e o feijão carioca (8,66%) ficaram mais caros. Já as carnes subiram 0,05%, após quatro meses consecutivos de queda.

Por outro lado, os preços de alguns itens como cenoura (-14,95%) e as frutas (-2,1%), que haviam subido em abril, recuaram em maio. Com isso, contribuíram para que a alimentação no domicílio passasse de 2,24% para 0,33%. A alimentação fora do domicílio também desacelerou para 0,04%, ante 0,76% em abril.

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https://www.osul.com.br/inflacao-brasileira-registra-deflacao-de-038-em-maio/ Inflação brasileira registra deflação de 0,38% em maio 2020-06-10
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