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Economia Inflação medida pelo IGP-10 desacelera alta a 1,18% em março, mas o reajuste de combustíveis deve pesar à frente

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Analistas estimam que a inflação fique entre 6,5% e 7% este ano. (Foto: Reprodução)

O IGP-10 (Índice Geral de Preços-10) desacelerou a alta a 1,18% em março, depois de avançar 1,98% no mês anterior, sob influência do arrefecimento da inflação ao produtor, que ainda não sentiu o recente ajuste para cima nos preços domésticos dos combustíveis.

O dado divulgado nesta quarta-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) levou o índice acumulado em 12 meses a uma alta de 14,63%. Também ficou abaixo da expectativa em pesquisa da agência de notícias Reuters de alta de 1,27%.

“O reajuste dos combustíveis, subitem com peso destacado nos índices da família IGP, não influenciou o comportamento desta edição do IGP-10, cujo período de coleta foi encerrado no dia 10 de março”, disse em nota André Braz, coordenador dos índices de preços.

Na quinta-feira passada, dia 10, a Petrobras anunciou elevação dos preços do diesel em cerca de 25% em suas refinarias, além de alta de quase 19% da gasolina, na esteira dos ganhos nas cotações do petróleo no mercado internacional em função da guerra na Ucrânia.

Sem contemplar ainda a alta dos preços domésticos desses produtos, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, subiu 1,44% em março depois de salto de 2,51% em fevereiro.

“As principais fontes de pressão no IPA foram soja (7,32% para 8,75%), cuja cotação segue em elevação e, ovos (-0,12% para 20,62%), refletindo os efeitos sazonais próprios dessa época do ano”, disse Braz.

Para o consumidor a pressão aumentou, com o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, acelerando a alta para 0,47% em março, de 0,39% no mês anterior.

A principal colaboração para esse resultado partiu do grupo Alimentação, que acelerou a alta para 1,54% este mês, de 1,09% anteriormente.

Houve alta também nos itens Habitação (0,11% para 0,49%) e Despesas Diversas (0,20% para 0,24%). As principais contribuições para este movimento partiram dos seguintes itens: hortaliças e legumes (8,19% para 12,71%), tarifa de eletricidade residencial (-1,44% para -0,20%) e serviços bancários (0,09% para 0,20%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,50% para -0,02%), Comunicação (0,59% para -0,04%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,05% para -0,03%), Transportes (0,18% para 0,16%) e Vestuário (0,51% para 0,41%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: cursos formais (4,08% para 0,00%), tarifa de telefone residencial (2,77% para -1,14%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,45% para -0,16%), etanol (-2,36% para -6,08%) e calçados (0,98% para 0,15%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez teve alta de 0,34% no período, depois de subir 0,61% em fevereiro.

O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. As informações são da agência de notícias Reuters e da FGV.

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