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Brasil Instituto Butantan inicia teste clínico da ButanVac, candidata a vacina brasileira contra o coronavírus

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As doses serão entregues até meados de setembro. (Foto: Antônio da Costa/Instituto Butantan)

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), participou na manhã desta sexta-feira (9), do início dos testes clínicos da ButanVac, no hemocentro do Hospital das Clínicas, na Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto. A Butanvac, produzida pelo Instituto Butantan, é uma das candidatas à vacina contra covid-19 com fabricação 100% nacional. No evento, Doria e Dimas Covas, diretor do Butantan, reforçaram a importância do produto para contribuir com a revacinação dos brasileiros em 2022.

Nesta sexta, ainda não houve aplicação de doses. Seis voluntários começaram a passar por exames para poder receber a Butanvac, que começa a ser aplicada em participantes dos ensaios clínicos nos próximos dias. Na quarta-feira, 7, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o início dessa etapa após o Butantan encaminhar novos documentos que a agência havia solicitado. Até o fim dos testes para a liberação da vacina, o número de voluntários deve ser dez vezes maior do que o atual.

Nesta primeira etapa, iniciada nesta sexta-feira, os voluntários serão divididos em quatro grupos. O grupo 1 será vacinado com um micrograma; três microgramas serão aplicados no grupo 2. Já o grupo 3 vai receber 10 microgramas. O quarto grupo é vacinado com placebo. Os voluntários não ficam sabendo em que grupo estão. A partir daí, passam a ser avaliadas a segurança da vacina e qual a dosagem do imunizante será incorporada à vacina definitiva.

Nas etapas seguintes, a Butanvac será avaliada em relação à resposta imune que produz. A previsão é que os estudos levem aproximadamente 17 semanas. Como o Estadão mostrou, o Butantan quer encurtar a fase três dos ensaios clínicos. A Anvisa, no entanto, afirma que ainda não há “consenso científico” sobre esse novo modelo.

A Butanvac pode ser a primeira vacina com princípio-ativo, o IFA, produzido no Brasil. Para a produção da Coronavac, por exemplo, esse componente precisa ser importado da China. Além de facilitar a produção no País, a novidade deve favorecer o menor custo de produção dessa vacina. O Butantan já tem 10 milhões de doses prontas em estoque.

Covas ainda voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro, que tem divulgado mentiras sobre a Coronavac, também produzida pelo Butantan. O diretor do instituto ressaltou estudos recentes, no Chile e na Turquia, que apontam para a a efetividade da Coronavac na população em geral. Já Doria comentou a pesquisa Datafolha divulgada na última quinta, 8, que aponta alta rejeição ao presidente da República. “Bolsonaro está recebendo o que merece: o desprezo da população brasileira”, disse.

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