Sábado, 27 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 12 de agosto de 2015
O Instituto Lula quer que o Facebook exclua uma comunidade intitulada “Morte ao Lula”. De acordo com a entidade, a rede se recusou a retirá-la do ar mesmo após uma bomba caseira ter sido jogada contra a instituição. A página, que contava na manhã de terça-feira com quase 5 mil membros, afirma que o grupo visa “enterrar essa figura [Luiz Inácio Lula da Silva] que acabou com a vida de milhares de brasileiros”.
Conforme a postagem publicada na página oficial do ex-presidente, o Instituto Lula solicita, desde o dia 14 de julho – antes da bomba, arremessada contra o local no dia 30 de julho –, a remoção da comunidade. “Acreditamos que ela claramente viola as regras de conduta do site, porque ameaça a integridade física do ex-presidente e incentiva a violência.”
“O Facebook continua a não considerar como ‘ameaça real’ uma comunidade que abertamente pede a morte de uma pessoa”, continuou a mensagem da entidade, que ainda solicita que seus seguidores denunciem a página.
Em nota, a rede social informou que desenvolveu um conjunto de padrões para manter a comunidade segura e que leva a segurança das pessoas a sério. “Analisamos cuidadosamente as denúncias de linguagem ameaçadora para identificar potenciais danos à segurança pessoal e removemos ameaças reais de danos físicos a indivíduos”, afirmou.
(Folhapress)